A imprensa é a primeira a reclamar diante de qualquer tentativa de censura, por menor que seja. Colocam-se como vítimas, como bravos defensores da democracia, perseguidos pelo ofício de informar o povo. Isso todo mundo já viu. Mas, o que as pessoas não veem é que os repórteres só reclamam quando são eles os censurados, uma vez que, quando passam para o lado dos censores, eles se tornam os primeiros a promover o cerco à verdade sem escrúpulo algum.
A eleição americana é um dos melhores exemplos que já tivemos disso. Dia e noite, jornazistas procuraram desempenhar o papel de Relações Públicas do Partido Democrata, divulgando tudo o que há de favorável e escondendo tudo o que há de errado. Aliás, Biden só chegou à condição de competir com Trump, porque essa estratégia de exaltar o democrata e demonizar o republicano foi tudo o que fizeram nos últimos anos.
Ora, a imprensa serve para reportar as notícias e deixar a população consciente do que está acontecendo. Por exemplo, independentemente de uma acusação ser verdadeira ou não, cabe à imprensa o DEVER de noticiar; e à Justiça — apenas à Justiça — o de avaliar se a denúncia é verdadeira ou falsa. A mídia não pode se dar o direito de agir como a juíza que vai filtrar aquilo que a população merece saber. Nesse sentido, por que insistem em nos negar acesso aos acontecimentos??
Vejam a seguir um exemplo de notícia que não saiu em lugar algum da grande mídia e julguem por vocês mesmos se não era, no mínimo, importante que eles tivessem nos deixado saber que isso existe. Eric Coomer, que é o fundador e inventor da tecnologia Dominion Voting System (a empresa de softwares que fornece as máquinas de contagem eletrônica dos votos em vários estados americanos), é um militante esquerdista que vivia difundindo apologia ao crime, como “Policiais Mortos” (“Dead Cops”), palavras de ódio contra o próprio país (“Fuck the USA”) e revelando ter uma personalidade extremamente desequilibrada e sombria. Vejam alguns de seus posts e tirem suas conclusões:




“Se você está planejando votar naquele autocrático, narcisista, fascista e no seu vice-presidente jihadista cristão DEIXE DE ME SEGUIR AGORA. Eu não estou brincando. (…) Somente um absoluto idiota poderia votar naquele racista fascista desgraçado. Sem brincadeira, eu não dou a mínima se você é da família ou não (…). Eu não tenho desejo de interagir com você. Você está além da esperança, além da razão. (…) Se isso não te convence, FODA-SE. Sério, esse palhaço desgraçado é contra tudo que faz esse país maravilhoso. É isso que você quer? Você não merece nada além de desprezo.”
Todos esses prints foram tirados de sua página pessoal no Facebook. Mas, eu disse que ele “vivia” postando manifestações desse tipo porque, curiosamente, o perfil de Eric Coomer foi excluído da rede social depois que as acusações de fraude envolvendo a empresa Dominion explodiram. Por sorte, existe uma lei na internet que não falha e que diz: “você pode apagar uma postagem, mas os prints são eternos”.
Tudo isso (e muito mais) foi compilado e exposto por Joe Oltmann em sua conta no Twitter. Mas, como não poderia deixar de ser, o Twitter bloqueou a conta de Oltmann no último dia 12/Nov. Afinal, liberdade de expressão é um fetiche ultrapassado…
Enfim, vocês não acham que o fato da empresa que está sendo acusada de participar da fraude eleitoral em diversos estados ser presidida por um esquerdista dos mais lunáticos e radicais é algo relevante e que merece ser noticiado? Será que a mídia se omitiria dessa forma se fosse ao contrário? Ou pior: será que dá para confiar cegamente na ética e na lisura de uma empresa comandada por um sujeito como esse?
O que a esquerda e a mídia diriam se um notório apoiador de Bolsonaro, o dono da Havan por exemplo, abrisse uma empresa de urnas eletrônicas e o governo brasileiro as comprasse? Será que as vitórias de Bolsonaro não estariam, daí em diante, para sempre manchadas com uma justa dúvida sobre a imparcialidade dos softwares e da equipe que os opera? Mesmo assim, o simples ato de levantar questionamentos e exigir uma investigação é retratado por eles como TEORIA DA CONSPIRAÇÃO.
Qual é a explicação para tanto temor por parte da mídia??? Quem não deve não teme.
Nós sabemos bem o caos que seria se tudo isso estivesse acontecendo contra a esquerda; mas, como é a favor dela, nem um pio a imprensa dá.
Graças a Deus pela internet, então, porque, enquanto eles se recusam a informar a população, ainda existe pelo menos uma última válvula de escape por onde a verdade consegue chegar até vocês.

Pedro Delfino é especialista em História da Civilização Ocidental e História da Igreja Católica; autor do livro Mentalidade Atrasada, Nação Fracassada (que aborda temas como História, Filosofia e Política); do Curso de História Geral da Civilização Ocidental, do Curso de Excelência Catholica, do livro Via Sancta e é co-Fundador do Movimento Brasil Conservador.
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