Ao longo dos governos de centro-esquerda e esquerda propriamente dito, o Brasil teve uma severa diminuição no número de armas em circulação no país ao passo que em nada diminuiu a violência e o banditismo. Desde FHC, precisamente em 1997, o Brasil vem de todas as formas perseguindo uma das liberdades individuais mais básicas de um cidadão: o direito de poder se defender a si próprio, defender sua família, defender a vida de terceiros e defender seu patrimônio. Esse direito vinha sendo diminuído ao longo do tempo e quase foi totalmente extirpado da vida do cidadão brasileiro por causa de ideologias esquerdistas do “paz e amor” e de que “bandido é uma vítima da sociedade”.
Um dos grandes problemas na sociedade brasileira é a mentalidade socialista que, infelizmente, conseguiu ser petrificada na mente do povo de que é o Estado que vai cuidar e fazer a sua segurança e de sua família e de seus negócios (empresa). Não há engano/mentira maior que essa. E justamente por causa dessa mentalidade, muitos agem como se fossem “crianças” esperando que o “Estado papai” os proteja dos bandidos e assassinos que o poder judiciário brasileiro tanto insiste em não puni-los com o devido rigor. Dessa forma a sociedade brasileira fica à mercê dos bandidos violentos e a mercê também dos “favores” do “Estado papai” em protege-los.
Mais uma vez: não há mentira maior que essa!
Como foi dito no título desse artigo: “Um povo livre precisa estar armado”. E eu sub escrevo as palavras de George Washington e ainda acrescentaria, “e esse mesmo povo disposto a lutar em prol de sua honra, independência, soberania e liberdade”.

Bom… mas quem sou eu para acrescentar algo às palavras desse grande presidente americano, não é?
O que importa aqui é que um país cujo povo está armado e preparado para usar armas em sua defesa jamais será dominado por cartéis criminosos como ocorre em diversos países da América Latina como ocorre com o México, El Salvador, Colômbia, Venezuela, Nicarágua e outras nações sequestradas por narcotraficantes internacionais. E muito menos ainda será dominado por narco políticos sedentos de poder como é o caso de diversos políticos comunistas, socialistas e de ideologias positivistas pelo Brasil e mundo a fora.
Para explicar melhor essa questão de governos que se tornam dominadores e despóticos junto ao seu próprio povo, valho-me do que disse o maior especialista sobre o armamentismo no Brasil, Bené Barbosa:
…para que um governo possa ter a certeza de que não haverá levantes e nem insurreições da população, uma medida é imprescindível: tirar as armas dessa população, tirar dela todo o poder bélico que poderia ser usado contra o governo, deixando-a completamente impotente e sem chances de se defender. Quando todas as armas estiverem sob o comando do governo, ele poderá fazer qualquer coisa com seu povo, sem nenhuma resistência, sem nenhum risco de ser deposto ou combatido
(Mentiram para mim sobre o desarmamento. Ed. Vide Editorial, 1° edição, 2015, pág. 30)
O que aconteceu nos EUA foi exatamente o contrário na América Latina, enquanto em quase todos os países o que se viu e o que se vê ao longo da história foram governos ditatoriais, tirânicos e despóticos na maioria dos países do México até o Uruguai. Nos EUA, o único país verdadeiramente cristão e livre dentro da Lei, a coisa foi bem diferente. A segunda Emenda à Constituição americana garante ao cidadão o direito à autodefesa mediante a propriedade, o uso e o porte de armas de fogo. Além do direito de poder constituir “milícias” para proteger o país contra inimigos externos e internos, garantindo a soberania do povo sobre qualquer governante que ousasse domina-lo de forma violenta submetendo-o a uma ditadura de algum caudilho qualquer.
Até aqui preciso fazer dois esclarecimentos, um de ordem histórica e outro de ordem semântica. O de ordem histórica é a reprodução na íntegra da segunda Emenda à Constituição dos EUA: “Sendo necessária à segurança de um Estado livre a existência de uma milícia bem organizada, o direito do povo de possuir e usar armas não poderá ser infringido”.
E o segundo esclarecimento de ordem semântica é o significado da palavra “MILÍCIA”, que nos EUA tem um significado completamente adverso do significado aqui no Brasil. Nos EUA milícia refere-se a grupo de pessoas comuns unidas para proteger a coletividade contra uma possível investida tirânica ou despótica do Estado (governo) contra seu próprio povo OU para defender seu país de uma eventual invasão/ataque de inimigos estrangeiros.
É o ideal americano visto até hoje em diversos filmes, o ideal americano do soldado cidadão na milícia cujo interesse está ligado ao conceito de nação e democracia escritos nos documentos: The Federalist Papers dos “pais fundadores dos Estados Unidos da América, os “Found Fathers”. Implementando dessa forma o conceito de “soldado cidadão”.
Senhores, se existe uma “inveja santa”, então é isso que eu sinto agora, quem dera o Brasil fosse assim. Um povo armado, patriota, que ama sua família, obediente à Lei e a ordem e que se dispõe a proteger com a própria vida o seu país e o seus valores.
Mas voltando ao Brasil, a palavra milícia aqui NÃO tem NADA A VER com a milícia que acabamos de falar lá nos EUA. Aqui no Brasil significa uma espécie de “esquadrão da morte” que se utilizam da violência armada para controlar regiões urbanas e disputar território com facções criminosas. Sobre o significado de milícia no Brasil tenho certeza que não é necessário dizer muito, pois todos sabemos que são grupos de criminosos, geralmente traficantes de drogas, que nada tem a ver com o belo significado patriótico que tem nos EUA.
Qualquer comparação do Brasil com os Estados Unidos apenas por causa do uso da mesma palavra, não passa de uma leviandade cretina que geralmente vem de um desarmamentista esquerdopata e de uma imprensa canalha cuja única função é deturpar os conceitos em benefício de sua agenda socialista ditatorial.
O terceiro presidente dos EUA, grande estadista Thomas Jefferson, que governou seu país de 4 de março de 1801 a 4 de março de 1809, disse assim:
“Nenhum homem livre deve ser impedido de usar armas”
Já no Brasil, o país onde o desarmamento sempre existiu desde o Brasil colônia, o desarmamento civil tomou corpo com Getúlio Vargas numa época em que:
a estratégia escolhida foi justamente a de culpar os cangaceiros, afirmando que as armas que eles usavam em seus crimes vinham dos estoques dos fazendeiros coronéis, e a partir daí construir um programa de desarmamento baseado numa premissa ‘nobre’
(cap. 1 do livro Mentiram Para Mim Sobre o Desarmamento, Bené Barbosa e Flávio Quintela, 1° edição, 2015, pág. 34)
Incrível, não é? Exatamente o mesmo argumento usados pelos fascistas como Getúlio Vargas, Hitler e Lênin e Stalin, também serve para os comunistas do Brasil como Lula, Dilma e todos os esquerdistas como um todo. Ou seja, desarmar a população ordeira, honesta, trabalhadora e estudiosa para “combater o crime” não passa de uma grande mentira. Não passa de uma grande falácia diabólica para tramar golpes ditatoriais contra um povo desarmado e incapaz de se defender.
Nenhum desarmamento civil no mundo trouxe a quem quer que seja algum tipo de segurança a mais para seu povo. Muito pelo contrário, todos os povos que foram desarmados ao longo da história foram massacrados por governantes despóticos pelo mundo inteiro.
Vejam o que ocorre aqui ao nosso lado na Venezuela socialista de Hugo Chaves e Maduro? Um povo pobre, faminto e completamente desarmado cujo governo passa por cima de seu próprio povo com tanques e carros blindados pela tal “polícia bolivariana”. É realmente uma pena vermos um país tão rico em petróleo sendo destroçado por canalhas comunistas autointitulados de “bolivarianos defensores e libertadores do povo”.
Atentem para uma coisa amigos, infelizmente, logo logo, o mesmo ocorrerá com o Chile e com a Colômbia. E no caso da Argentina, também infelizmente, não há mais retorno, ali será o mesmo destino da Venezuela.
Nenhum povo de qualquer país no mundo deveria confiar em políticos que queiram desarmar seu povo e tirar deles os meios de autodefesa e de reação. Desarmar o povo ordeiro cumpridor das Leis deveria ser um crime de ameaça à segurança pública.
Brasil, acorde!!!
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João Carvalho (Colunista) – Economista pós graduado em gestão empresarial pelo CEFET-RJ
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