Como foi dito em artigo anterior desse mesmo título (parte 1), o comunismo é uma soteriologia fazendo-se assim uma religião política e um movimento que se insere em todos os ramos da vida humana.

Os filósofos e teóricos dessa maluquice (dito no artigo anterior) fazem da maldade um método e uma ferramenta para efetivar e consolidar o poder e que a destruição de tudo o que existe é o caminho para a salvação, vem adentrando à cabeça dos homens há séculos.

Pensar que do mal possa advir o bem; que do nada possa vir o tudo; que da destruição possa vir a construção de um mundo novo e de um novo homem, é claramente um delírio que beira a psicopatia no mais alto grau de psicose política.

O comunismo como religião política visa destruir a criação de Deus, destruir tudo e todos que fazem parte daquele pensamento judaico-cristão que criou todo o mundo ocidental. E é daqui que se depreende o porquê de, no mundo inteiro, onde impera o comunismo, também impera o reino da destruição e perseguição aos cristãos, aos judeus, opositores ideológicos e filosóficos, seguido de assassinatos em massa, demolição de igrejas, prisões e banimentos (cancelamento).

O comunismo assume o papel de deus!!!

Para Marx, o proletariado seria deus e, para Lênin, deus seria o Estado.

O comunismo fez milhões e milhões de vítimas, o comunismo representou o mal na história. O mal é uma categoria teológica, é uma categoria moral. E no século XX o mal passa a ser uma categoria política. No século XX talvez seja a primeira vez em que o mal seja institucionalizado politicamente e passa a ser ideologia que inspira experimentos de engenharia social em massa. Não é qualquer tipo de mal, mas um mal que falsifica o bem em nome da felicidade universal”.

(Do Comunismo: o destino de uma religião política, de Vladimir Tismaneanu – ed. Vide Editorial).

É a partir daqui que começo a elencar mais outra característica como dito no artigo anterior, a MNEMOFOBIA.

O comunismo tem a ideia de ser partido único e também de criar uma organização social, política e econômica únicas, pois, afinal de contas, o nosso Deus Cristão é único (nada é coincidência).

Se o partido comunista se torna Deus, então, toda a relação histórica judaica do ocidente cristão deve ser destruída, deve ser desfeita ou refeita aos moldes das narrativas canalhas da esquerda comunal.

Nós, ocidentais cristãos, temos uma relação homem-Deus e Deus-homem de forma íntima e bem pessoal.

Já no comunismo a relação se torna Novo Homem-Estado ou Novo Homem-Partido.

Mas na verdade ocorre a relação: “Estado sobre o homem”. Cortando-o a cabeça com sua foice e esmagando-o com seu martelo.

Não é à toa que no regime comunista são criados diversos movimentos sociais que serão as doutrinas sócio-políticas, serão as “correntes religiosas” do partido (maoísmo, trotskismo, leninismo, stalinismo, bolivarianismo, iluminismo, positivismo… etc).

É uma ideologia que se subdivide em diversas “ordenações”, tal qual ocorre na igreja católica e protestante.

Então meus amigos, para que tudo isso seja feito é necessário que o mundo seja refeito.

Logo, essa ideologia de quinta categoria deve ser eminentemente MNEMOFÓBICA, que é uma aversão e hostilidade em relação à memória dos povos e de seus países e, principalmente, repugnância total à memória da religião cristã.

Por causa dessa mnemofobia o comunismo vai falsificar, negar, mudar o passado, inventar novas narrativas completamente mentirosas, deturpar o conteúdo, reinterpretar sob o viés da crítica pela crítica toda a bíblia judaica-cristã. Exatamente como fizeram Stalin, Lênin e Fidel em seus países.

Toda a memória cultural e intelectual da humanidade ocidental deve ser apagada, destruída ou refeita. Não é coincidência que, no Brasil, a maioria dos professores de história cumprem com essa regra: torcem, deturpam, mentem e achincalham toda a história do nosso país e do nosso povo. Sempre trazendo para seus alunos (as vítimas desse marxismo cultural) aquilo que há de pior da nossa história brasileira.

A destruição de monumentos históricos nos EUA nas manifestações do BLM, atos predatórios em toda a Europa em seus castelos, palácios e obras de arte e assim por diante. Apagar toda a presença portuguesa no Brasil, deixar cair aos pedaços nossas igrejas do período colonial, deixar nossas bibliotecas e museus pegarem fogo por falta de manutenção e etc. Nada do que vocês veem é por acaso, nada é coincidência, tudo isso é método. Não se esqueçam de que o Reitor da UFRJ que deveria cuidar do museu nacional do Rio de Janeiro (antigo palácio de Dom Pedro II) é ou era filiado ao PSOL. Repito, nada é coincidência.

Por fim, o comunismo após sua instalação no poder e através de suas instituições vão destruir a memória de todo um povo. E tudo isso, caro leitor, é casado com o projeto educacional, afinal, é através da educação que o comunismo reescreve a história segundo seus conceitos niilistas.

Um “novo mundo” requer uma nova história e, consequentemente, um “novo passado”, uma nova base ancestral.

Outra característica do comunismo, citado no artigo anterior, é a AXIOFOBIA.

“AXIA”, significa valor e “fobia”, medo. Visa a destruição dos valores de um povo. No caso do ocidente e obviamente do Brasil significa a destruição dos valores judaico-cristãos, da moral cristã ocidental, dos valores filosóficos oriundos do berço da civilização ocidental, Grécia e Roma.

Para Marx, o ponto de mira é a completa derrubada dos valores burgueses de sua época. Marx desejava uma revolução armada e violenta, mas também uma revolução antropológica e uma completa renovação da condição humana.

(Do Comunismo, cap. 1).

Resumo, todo pensamento ético ocidental deve acabar. Todo pensamento ético católico apostólico e toda ética protestante devem desaparecer ou, no mínimo, serem deturpados e pervertidos ao nível do achincalhe total. Pois para os comunistas e esquerdistas como um todo, tudo não passa de valores elitistas, burgueses, supremacistas e de uma nobreza falida. E pior, são valores racistas, sexistas e moralistas. Nós cristãos somos “Os Demônios”, de Dostoiévski, em relação aos “conceitos” niilistas do revolucionário de esquerda.

Portanto, devem desaparecer. Não é à toa que todos os partidos e movimentos sociais de esquerda apoiam o aborto, as drogas, o gayzismo, a destruição da família, o feminismo, a destruição da cultura através do multiculturalismo, fim da propriedade privada e a destruição das igrejas com cobrança de impostos e infiltração de padres e pastores comunistas, homossexuais, corruptos e revolucionários.

Tudo que tiver algum valor moral e ético do ocidente judaico-cristão e do berço civilizatório greco-romano devem ser destruídos.

E para toda essa loucura se dá o nome de AXIOFOBIA.  

A “última” fobia do comunismo é a NOOFOBIA. Os comunistas detestam tudo que vem do espirito e tudo que nos remete ao transcendente.

NOO – NOUS = espírito + fobia = NOOFOBIA.

É por isso que em qualquer lugar do mundo o comunismo odeia todas as religiões, mas, principalmente, a religião cristã e judaica.

Em pensar que Marx era judeu, filho de um pai Rabino e que depois se converteu ao cristianismo. Inacreditável, não é?

Enfim… na época em que o movimento “New Age” (Nova Era) surgiu nos EUA, adivinhem de quem obteve apoio e financiamento? Veio do movimento comunista internacional através do partido Democrata do EUA (o mesmo partido do Biden, Obama e Hillary Clinton).

O movimento New Age veio junto com diversas outras seitas orientais, cada uma mais doida que a outra e com o intuito apenas de destruir toda a infraestrutura espiritual, moral e intelectual profundamente vigorosa do mundo cristão ocidental.

Aqui faço uma indicação de uma série e de um filme:

Wild Wild Country, que fala sobre a seita Rajneesh e o outro é o filme documentário sobre uma seita de um Guru bissexual, “Holy Hell”.

Todos só fizeram uma coisa no fim da história: levaram centenas e centenas de pessoas ao sofrimento, a vergonha, ao desespero e a desesperança. Tudo isso ao longo das décadas de 60 e 70 nos EUA.

Hoje, caros amigos, por causa de tantas desilusões, vemos o recrudescimento do ateísmo no mundo inteiro, capitaneado por homens como Richard Dawkins e Christopher Hitchens (falecido em 2011).

O comunismo nos promete, no lugar do cristianismo, uma “salvação” através da destruição de toda uma religião de mais de dois mil anos de existência que na visão dos marxistas é baseado na dominação, exploração e alienação.

Ainda, segundo o autor Vladimir Tismaneanu, na visão soteriológica do marxismo, é o proletariado quem salva a humanidade, assim dito pelo próprio Marx que o proletariado seria a “classe-Messias” da história. E a ideologia marxista-leninista se constituindo como base para o messianismo revolucionário.  

O marxismo resgata os anseios dos Iluministas franceses de fundamentar sua transcendentalidade no culto à Razão Mediata (proletariado como agente messiânico da história), culto da ciência, culto ao academicismo, culto aos títulos universitários, culto à tecnologia e do tal “progresso”.

Vejam, por exemplo, o tanto que essa mídia esquerdista brasileira estúpida fez ao longo de todo o período de pandemia falando e reverberando o dia inteiro contra o governo Bolsonaro em nome da tal “ciência” ou em nome das tais “comprovações científicas” para o não contágio do vírus.

Meus amigos, o comunismo é uma “patologia do universalismo”, nas palavras de François Furet, que advoga a classe proletária como o agente salvador histórico e universal de toda a humanidade.

Enfim… hoje eu entendo o porquê de toda a esquerda querer tanto a liberação da maconha, inacreditável!!!

A visão principal de Marx e dos marxistas foi a de se fabricar pela revolução violenta uma comunidade, uma sociedade, um país, um continente inteiro e, por fim, um mundo perfeito, onde o proletariado teria como destino suprimir toda a alienação existente no mundo burguês ocidental cristão.

Todos sabemos que o comunismo matou pelo mundo todo muito mais que cento e vinte milhões de pessoas, tudo isso em tempos de paz, apenas para implementar uma utopia democida, de acordo com o maior especialista do mundo em democídio, o Dr. Rudolf Joseph Runmel.

As pesquisas do Dr. Rumnel afirmam que morreram seis vezes mais pessoas por democídio durante o século XX do que em todas as guerras desse mesmo século somadas.

Conclui Dr. Rumnel que as democracias são a forma de se governar com menos probabilidade de um governo matar seus próprios cidadãos.

Que Deus nos proteja de algum dia a nossa bandeira ficar vermelha. Vermelha pelo sangue derramado por uma ideologia demoníaca e democida do povo brasileiro.

Amém.

Brasil, acorde!!!

João Carvalho (Colunista) Economista pós graduado em gestão empresarial MBA – CEFET-RJ, Jornalista (DRT 0013491/DF)

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