Colunistas Sólon e a Salvação pela Economia

Sólon e a Salvação pela Economia

João Carvalho: "Da mesma forma que Sólon foi odiado em Atenas pela classe aristocrática antiga, hoje o nosso presidente é odiado por toda a classe econômica e midiática dominante que sempre encheram as burras de dinheiro dos cofres públicos e das empresas estatais"

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Apenas para contextualizar em relação ao artigo anterior, “Draconianos no STF”, temos Sólon como sucessor de Drácon como Arconte de Atenas. Supostamente Dracon morreu em 620 a.c e no seu lugar sobe Sólon ao poder mais ou menos nessa época em 600 a 594 a.c. Atenas nesse período vivia uma intensa concentração de renda, de terras e de fatores de produção. Em decorrência disso o povo vivia sem grandes expectativas econômicas e na pobreza de um modo geral.

Sólon era de uma família rica e aristocrática, mas que havia perdido tudo no período revolucionário que antecedeu a Dracon. Sólon se dedicou ao comércio e conseguiu reerguer sua família economicamente e, após essa recuperação, dedicou-se inteiramente à política e foi “eleito” Arconte em Atenas.

Sólon percebeu que a salvação do povo ateniense estava na economia, basicamente no comércio de bens entre diversos países além mar e com diversas outras cidades estados. Tendo a experiência do seu próprio exemplo resolveu replicar a todo o povo, ou seja, a Grécia deveria se tornar uma nação comercial. Para tanto Sólon apostou no LIVRE COMÉRCIO e passou a legislar em favor do comércio exterior, dos produtores e empresários. Sólon FLEXIBILIZOU e revogou diversas leis de Dracon e com isso permitiu que diversas famílias e grupos de pessoas entrassem no sistema econômico e também no sistema político de sua época, que era extremamente fechado e para poucos.

Mas o problema é que essa atitude de Sólon trouxe muito ressentimento para a classe aristocrática da Grécia ocasionando uma certa instabilidade político-social para a época. A aristocracia dominante econômica e politicamente se viu ameaçada por novos concorrentes que Sólon havia proporcionado ao povo. Novos agentes econômicos e novos agentes políticos trouxeram raiva e ressentimento à classe aristocrática mais antiga.

Pois bem caro leitor… não é mais ou menos isso que vive o Brasil nesse momento?

O governo Bolsonaro diminuiu a burocracia para se abrir uma nova empresa, significando novos agentes econômicos entrando no mercado. Exatamente como Sólon fez na Grécia, flexibilizou e revogou leis que só serviam para proteger aqueles que já estavam no mercado a mais tempo.

O governo Bolsonaro criou o PIX dando a todos os brasileiros maior liberdade para usarem do seu próprio dinheiro e liberando todo o povo de pagar aquelas taxas cretinas de TED e DOC que os bancos cobravam de forma extorsiva. Era um absurdo você ter que pagar para usar o seu próprio dinheiro e Bolsonaro colocou um fim nisso tudo. Estima-se que os bancos deixaram de arrecadar entre R$2.7 bilhões até R$5 bilhões de Reais apenas por causa do PIX.

Foi no governo Bolsonaro que foram criadas as FINTECHS, os bancos de aplicativo, os bancos digitais, oferecendo serviços melhores e mais baratos que os tais bancos tradicionais.

Pergunto a você leitor, você acha que os empresários mais antigos estão satisfeitos com esses novos empresários que estão entrando no mercado?

Você acha que os bancos, que mandavam e mamavam nos outros governos corruptos, estão gostando desse tal governo de direita e desse PIX? Será que os bancos estão “felizes” com essas novas plataformas digitais bancarias, as fintechs? Adivinhem o porquê desses grandes bancos estarem apoiando e encomendando pesquisas eleitorais fajutas e mentirosas em favor de um ex-presidiário?

Vejam senhores, que da mesma forma que Sólon foi odiado em Atenas pela classe aristocrática antiga, hoje o nosso presidente é odiado por toda a classe econômica e midiática dominante que sempre encheram as burras de dinheiro dos cofres públicos e das empresas estatais. Foram bilhões e bilhões da Petrobras, BNDES, Correios, Itaipu, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil dentre outras, só servindo à classe econômica e política anterior ao governo Bolsonaro.

Bolsonaro fez um grande time de ministros em seu governo. Um grande ministério da economia com Paulo Guedes. Aprovou a reforma da previdência, autonomia do Banco Central, ampliou privatizações, criou o “balcão único” para as empresas, flexibilizou a posse de armas para os cidadãos de bem como nós e ao produtor rural em toda a extensão de sua fazenda, flexibilizou o código de trânsito e diminuiu aquela quantidade absurda de multas que todo caminhoneiro levava na estrada, a tal “indústria da multa”.

Fez tudo isso em meio a uma pandemia em nível global e agora em meio a uma guerra espúria da Rússia contra a Ucrânia.

Mais uma vez pergunto: você leitor acha mesmo que, assim como Sólon, o presidente está agradando ou irritando os dominadores de décadas do Brasil?

Pensem um pouco.

Sólon fez reformas abrangentes em Atenas, não fez concessões aos grupos revolucionários de sua época e não manteve privilégios aos antigos aristocratas conhecidos como “eupátridas” (eu = bom/bem + pátrida = nascido) os “bem nascidos”, os filhos da elite que não queriam de forma alguma novos concorrentes no mercado. Os eupátridas, em Atenas do séc. V e VI, eram os donos de terras e escravos. Eram os banqueiros da época. Emprestavam aos pequenos proprietários, que se não pagassem sua dívida perdiam seus bens e sua liberdade tornando-se escravos dos seus credores, os eupátridas.

Ao mesmo tempo, os novos entrantes no mercado não tinham a mesma educação nem tinham a mesma dialética política dos mais antigos e refinados e, dessa forma, essa nova classe acabava por impor suas vontades e opiniões de forma agressiva criando, assim, uma situação de beligerância em Atenas. Era a elite antiga, rica e bem educada contra uma nova classe (uma espécie de “novo rico”) sem o requinte de uma educação aristocrática, porém, com acesso ao comércio e ao dinheiro.

Conseguem enxergar as semelhanças do que ocorreu em Atenas com o que está ocorrendo no Brasil?

O que faltava para essa nova classe política e econômica da época de Sólon é a mesma coisa que falta hoje aos novos membros (os novos entrantes) da classe política brasileira: mais inteligência, mais entendimento sobre a práxis do meio político, mais visão, percepção, mais consciência do que ocorre no Brasil e no mundo.

Não nos esqueçamos de uma grande verdade que o nosso querido Professor Olavo de Carvalho nos disse: “dinheiro e poder nas mãos de idiotas são os dois maiores flagelos da humanidade”. E para ratificar o pensamento do Professor trago a própria palavra de Deus em Provérbios 17:16: “de que serve o dinheiro na mão do tolo (idiota), já que ele não quer obter sabedoria (conhecimento)”? Para finalizar esse artigo, espero que o povo brasileiro compreenda o que se passa no Brasil, na américa latina e no mundo. Que os maus e desleais entrantes de 2018 sejam esquecidos pelo povo e que no lugar desses sejam colocados homens e mulheres leais à nação e aos interesses do Brasil.

Assim como Sólon, nosso presidente Bolsonaro vem se guiando pelo interesse da maioria ordeira do povo brasileiro, vem se guiando pela religião cristã e pelos valores morais do ocidente demonstrando respeito ao homem e à mulher brasileiros e, principalmente, lealdade à pátria amada Brasil.

Brasil, acorde!!!

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João Carvalho (Colunista) – Economista pós graduado em gestão empresarial pelo CEFET-RJ e Jornalista (0013491/DF)
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João Carvalho
Economista pós graduado em gestão empresarial pelo CEFET-RJ

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