Todos sabemos que há todo tipo de pesquisa. Existem pesquisas que colocam o ex-presidiário na frente. Existem pesquisas que apontam a vitória de Jair Bolsonaro em outubro. Para alguém que caiu de paraquedas no Brasil sem saber nada do que está ocorrendo nas casas e nas ruas, pode parecer difícil decidir quem está na frente. Mas o fato é que temos formas de validar as pesquisas que a mídia não conta. Temos meios de dizer qual pesquisa está realmente apontando o candidato que está na frente e qual está mentindo descaradamente.
As pesquisas que colocam o ex-presidiário na frente todos sabemos quais são. A grande mídia dá destaque a elas. A esquerda parece só ter olhos para elas: Datafolha e ex-Ibope. Contudo, há várias pesquisas que colocam Bolsonaro na frente. Uma dessas pesquisas foi divulgada em 28 de setembro, pelo instituto Equilíbrio Brasil. Nela, Bolsonaro aparece na frente com 46% dos votos válidos, enquanto o ex-presidiário aparece logo em seguida, com 41%.

Essa pesquisa aponta a mesma tendência que a divulgada no dia 23 de setembro pelo instituto Brasmarket, onde o atual presidente aparece na frente com 44,9% das intenções de voto e o ex-presidiário aparece em segundo lugar, com 31%. Ou seja, ao contrário do que a grande mídia e toda esquerda fala, há pesquisas que apontam, sim, a vitória de Jair Bolsonaro em outubro.

Então a grande questão é a seguinte: eu tenho certeza de que a maior parte das pessoas que estão lendo este artigo sentem que realmente Bolsonaro está na liderança, mas que critérios podemos usar para validar essa sensação? O que respalda a conclusão de que pesquisas de institutos como Brasmarket e Equilíbrio Brasil estão mais corretas que os resultados do Datafolha e do ex-Ibope? Vou apresentar aqui as observações que respaldam essa percepção.
1) Institutos que dão vitória para Luiz Inácio têm histórico consistente de erros que favorecem candidatos do PT: em primeiro lugar, os institutos que colocam o ex-presidiário em primeiro lugar têm um histórico de erros graves. Datafolha e ex-Ibope têm cometido erros tão grosseiros que um desses institutos teve que mudar de nome para continuar vendendo seus produtos adulterados. O que hoje é vendido como IPEC é o que restou do desacreditado Ibope, que alterou seu nome nos últimos anos para continuar comercializando suas pesquisas. Por exemplo, em 4 de outubro de 2018 o Datafolha publicou uma pesquisa com os senadores do estado de São Paulo que colocava Eduardo Suplicy em primeiro lugar, com 25% das intenções de voto. Mara Gabrilli e Major Olímpio, apareciam em segundo e terceiro lugar, com 21% e 17% das intenções, respectivamente. No final, Suplicy conseguiu apenas 13,32% dos votos e não se elegeu.

O IPEC cometeu erro parecido, bem acima da margem de erro que propõe, no Mato Grosso do Sul. Dois dias antes das eleições de 2018, o instituto divulgou pesquisa que colocava em primeiro lugar Nelsinho Trad, com 25% das intenções de voto, em segundo lugar o Zeca do PT, com 19% das intenções, e em quinto lugar Soraya Thronicke, com 12%. No final, Zeca do PT ficou em quarto lugar com apenas 12,74% dos votos e a candidata do Bolsonaro acabou se elegendo.

O Datafolha cometeu o mesmo erro grave em Minas Gerais. Poucos dias antes das eleições de 2018 o instituto divulgou pesquisa colocando Dilma Rousseff, a estocadora de vento, em primeiro lugar com 28% das intenções de voto. Em seguida, apareciam Rodrigo Pacheco e Carlos Viana, com 17% e 14% das intenções de voto respectivamente. Dilma acabou ficando em quarto lugar com 15,35% dos votos e nos livramos de seus discursos doidos e de sua ideologia mortífera.

O ex-Ibope também errou bem acima da margem de erro no Rio de Janeiro. Quatro dias antes das eleições, o instituto divulgava pesquisa colocando Cesar Maia em primeiro lugar, com 27% das intenções de voto, Flávio Bolsonaro em segundo, com 26%, Lindbergh Farias em terceiro, com 22%, e Arolde Oliveira em sexto, com 9% das intenções. A realidade mostrou que o instituto realmente é uma farsa: Cesar Maia e Lindbergh ficaram em terceiro e quarto lugar e não se elegeram, enquanto Flávio Bolsonaro e Arolde estão hoje no Senado.

Ou seja, os institutos que colocam o candidato pestista na frente já cometeram erros seríssimos no passado e têm a credibilidade afetada. Um deles mudou de nome para escapar da má fama causada pelos erros cometidos em 2018. Ao mesmo tempo, os institutos que colocam Bolsonaro na frente são mais transparentes em publicar seus detalhes e metodologias.
2) Enquetes colocam Bolsonaro na frente na maior parte das vezes. E até mesmo nos perfis de influenciadores de esquerda: outro critério que pode ser usado para julgar o resultado das pesquisas é a concordância com enquetes e pesquisas não registradas. Enquetes realizadas nas páginas de adversários que dão vitória para o outro candidato têm mais peso, porque teoricamente haveria mais dificuldade de induzir o universo de participantes a votar contra a preferência do grupo. Nesse sentido, uma enquete realizada no perfil Blog do Noblat, reconhecidamente alinhado à esquerda e ao PT, na qual participaram mais 90 mil pessoas, terminou com Bolsonaro na frente, com 60,3% dos votos.

Enquete ainda maior foi realizada no perfil de Rafinha Bastos, em que participaram mais de 340 mil pessoas. Bolsonaro ficou na frente com 44% dos votos, Ciro em segundo com 25% e Lula em terceiro, com apenas 17%. O ponto aqui é que Bolsonaro vence de forma consistente em praticamente todas as enquetes que se encontram na internet, tanto em perfis simpatizantes ao presidente quanto em contas que se opõem ao seu governo.

Outro ponto importante para dar valor às enquetes é que normalmente elas contam com muito mais engajamento e participação que as pesquisas autorizadas pelo TSE. Por exemplo, o site eleicoesaovivo.com.br fez uma enquete no ano passado, com mais de três milhões de pessoas, que colocou Bolsonaro na frente com pouco mais de 1,8 milhão de votos, 51,36% do total. Lula apareceu em segundo lugar, com 581 mil votos, 16,57% do total.

Enquete parecida foi feita recentemente na Jovem Pan, com quase 2,1 milhões de participações, literalmente mil vezes mais que a maioria das pesquisas registradas no TSE. A pesquisa terminou novamente com vitória de Bolsonaro, que contou com 66,7% dos votos, contra o ex-presidiário, que ficou com 33,3%.

Portanto, enquetes podem ser um critério importante para verificar a validade das pesquisas divulgadas. Mesmo não fazendo uma discriminação adequada do público participante, elas podem apontar corretamente o sentido e as posições dos candidatos nas pesquisas. Ainda mais quando várias enquetes concordam com a posição dos candidatos em diferentes contextos e públicos.
3) Seguidores e engajamento nas mídias sociais: outro critério que não pode ser desprezado para julgar a aderência de uma pesquisa à realidade é o número de seguidores que cada candidato tem nas mídias sociais. É de se esperar que os candidatos com mais seguidores e engajamento estejam mais bem-posicionados nas pesquisas. Também podemos contar que, em algum grau, a posição dos candidatos no ranking de seguidores se reflita nas pesquisas.

A realidade é que, por esse critério, é de se esperar que pesquisas que colocam o presidente Jair Bolsonaro na frente refletem melhor a realidade observada. Bolsonaro tem mais de 50 milhões de seguidores nas mídias mais importantes: Facebook, Instagram, Twitter, Youtube e TikTok. Isso é mais que o dobro do seu principal concorrente, que tem pouco mais de 17 milhões de seguidores.
Ao mesmo tempo, Bolsonaro tem crescido de forma consistente. De janeiro a 25 de setembro deste ano, o presidente ganhou mais de 8,3 milhões de seguidores nas redes sociais, enquanto Lula ganhou 5,7 milhões. Ou seja: pelo critério de engajamento e número de seguidores, Bolsonaro também supera o ex-presidiário e é de se esperar que esse fenômeno se reflita nas pesquisas.
Outro ponto nesse sentido é a quantidade de visualizações em lives e podcasts. Nesse ponto, Bolsonaro também está bem na frente de seu adversário. As lives e podcasts que contaram com a participação do presidente somaram, no final de agosto deste ano, mais de 68 milhões de visualizações, enquanto aquelas que contaram com Lula totalizaram perto de 20 milhões.
Uma ocorrência relevante foi a participação de Bolsonaro no podcast Cara a Tapa, comandado pelo apresentador Rica Perrone, que contou com recorde de audiência e contou com mais de 430 mil pessoas assistindo ao vivo. O interessante é que Lula tentou fazer uma live no mesmo horário, mas conseguiu reunir apenas pouco mais de 20 mil pessoas. Hoje, o vídeo com Bolsonaro já conta com mais de 5,8 milhões de visualizações, enquanto a live do petista soma pouco mais de 65 mil.

Desse modo, a análise do engajamento dos candidatos nas redes sociais mostra uma visível superioridade do presidente em termos de preferência e aceitação do público. Não se pode julgar as pesquisas sem levar em consideração essa interação dos candidatos com o público. E sendo que Bolsonaro tem um desempenho bem superior nessa área, pode-se dizer que as pesquisas que colocam o presidente na frente estão mais de acordo com a realidade.
4) Adesão a comícios, aceitação popular e sucesso nas ruas: esse critério é um dos mais importantes para julgar qual pesquisa é mais confiável. Como premissa, é de se esperar que um candidato que aparece na frente nas pesquisas consiga mobilizar mais pessoas e levar mais gente para as ruas. Bolsonaro soma vários sucessos nessa área e já participou de dezenas de carreatas, motociatas, passeatas e manifestações que notadamente arrastaram milhões de pessoas para as ruas. A quantidade de pessoas que foi às ruas neste 7 de setembro mostrou a sua força. Ao ponto de seus adversários buscarem proibir a divulgação dessas imagens em sua campanha eleitoral.

Cada um pode testemunhar pelo que viu. Eu mesmo participei da manifestação em Brasília e posso dizer que nunca vi tantas pessoas na Esplanada reunidas para orar e declarar apoio a um candidato. Esse é um dos critérios mais relevantes para validar resultados de pesquisas: não há favoritismo sem povo nas ruas. Esse critério bastaria para mostrar que as pesquisas do Datafolha e do IPEC estão completamente equivocadas: não tem como o candidato que aparece em primeiro lugar em tal pesquisa não ser capaz de levar o mesmo tanto de apoiadores no seu próprio país que seu principal adversário consegue juntar em Londres e Orlando.
5) O PT tem sido consistentemente rejeitado nas prefeituras dos maiores estados do Brasil: quando somamos os resultados das eleições municipais dos cinco maiores colégios eleitorais do país, vemos um movimento claro de rejeição ao PT desde 2012. A ideia aqui é que a federação é composta por estados e os estados são compostos por cidades. Por indução, podemos concluir que se as cidades de um determinado estado estão rejeitando consistentemente um partido, elas continuarão rejeitando nas próximas eleições.

Quando acompanhamos o número de prefeituras nas mãos do PT nos cinco estados mais populosos do país, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Rio Grande do Sul, é inegável que existe um movimento estável e coerente de rejeição àquele partido. Em 2012, o PT comandava 358 prefeituras nesses cinco colégios eleitorais. Em 2016, eles perderam 231 prefeituras e, em 2020, perderam mais 39 cidades. Agora, o partido tem apenas 88 prefeituras, 24,6% do que tinha há 10 anos atrás. Ao mesmo tempo, o partido ao qual o presidente está filiado cresceu de 111 para 121 prefeituras nos últimos 10 anos, um acréscimo de quase 10%.
O caso mais importante é o do estado de São Paulo, que é o maior colégio eleitoral do país. Basicamente, o PT, que tinha apenas 68 prefeituras em 2012, comanda hoje apenas quatro. Ou seja, o partido perdeu quase 95% de todas as suas prefeituras em São Paulo. Para mim, essa é uma evidência bem forte de que qualquer pesquisa que coloque o candidato daquele partido à frente nesse estado está completamente errada e precisa rever sua metodologia.

Já o PL, partido do presidente, cresceu 46,4% no estado de São Paulo, o que seria mais um critério para julgar a validade das pesquisas. As tabelas mostram que o mesmo acontece para as coligações. Enquanto a coligação de Bolsonaro (PL, PP e Republicanos) cresceu 62,7% no estado, a coligação do PT (nove partidos socialistas que cabem nos dedos das mãos do ex-presidiário) encolheu 67,7%.
Enfim, o conjunto de informações nos permite dizer, até com certo conforto, que Bolsonaro terá mais votos que seu adversário no primeiro turno. Se os critérios apresentados forem suficientes para validar as pesquisas que indicam vitória do atual presidente, ele terá perto da metade dos votos válidos em 2 de outubro. Por outro lado, como as hipóteses de validação propostas colocam Bolsonaro bem à frente de Luiz Inácio, há até a possibilidade de sua vitória ocorrer já no primeiro turno.
Os erros dos institutos mais usados pela esquerda não são pequenos: eles chegaram a errar cinco a seis vezes além da margem proposta para favorecer candidatos petistas em 2018. As enquetes espalhadas pela internet também colocam, quase sempre, Bolsonaro bem à frente de Lula. Por exemplo, na enquete realizada durante a entrevista do presidente no podcast Cara a Tapa, que contou com a participação de pelo menos 669 mil pessoas, Bolsonaro recebeu mais de 92% dos votos, enquanto seu adversário ficou com apenas 3%.

Como foi visto, o presidente tem também mais que o dobro de seguidores que o ex-presidiário nas suas redes sociais (50,1 milhões contra 17,1 milhões). Além disso, os maiores colégios eleitorais do país têm rejeitado de forma vigorosa e consistente os candidatos vinculados ao PT. Não é apenas um movimento de queda: é um forte movimento de rejeição ao partido que roubou bilhões do povo brasileiro. Note que em 2020 o PT perdeu 75,4% de todas as prefeituras desses colégios em relação a 2012. Esse não é um movimento de rejeição qualquer.
Enfim, há o fator rua. As ruas é o parâmetro mais importante para julgar e validar os resultados de uma pesquisa. Não tem como o candidato favorito em determinada pesquisa não conseguir reunir nem um quarto dos números que comparecem nas manifestações do segundo lugar. Por tudo isso, existe até a possibilidade de Bolsonaro vencer já no primeiro turno. O que é líquido e certo é que não há qualquer possibilidade de o candidato petista vencer neste domingo. Qualquer resultado nesse sentido exalaria um forte cheiro de fraude (e há fortes evidências de que existem grupos atuando para que isso ocorra).
E você? Vai votar em quem? Que critérios usa para validar uma pesquisa? Deixe seu comentário e até o próximo artigo.
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Henrique Guilherme (Colunista) É escritor e apresenta o programa O Patriota: A Voz da Resistência. Ele é economista, mestre em Administração Pública e hipnoterapeuta. Também é pós-graduado em Administração de Empresas, Biotecnologia, Matemática e História Militar. Guilherme é geek, patriota, de direita e, principalmente, cristão. Ele dedica sua vida a derrotar as forças do mal e criou a série de livros Guia do Patriota para ajudar todos aqueles que buscam fazer o mesmo.