A médica chinesa, Li-Meng Yan, afirmou que o novo coronavírus foi produzido em um laboratório em Wuhan. Em entrevista ao programa britânico “Loose Woman”, no dia 11 de setembro, Li-Meng afirmou que há comprovação da origem do vírus no genoma do microorganismo.
A especializada em virologia e imunologia prometeu publicar um artigo revelando evidências científicas que comprovam essas alegações.
“A sequência do genoma é como a impressão digital humana. Com base nisto, pode reconhecer e identificar esta coisa. Assim, utilizei as provas existentes na sequência do genoma de Sars-CoV-2 para dizer às pessoas porque é que isto veio da China, porque é que eles são os únicos que o fizeram”, disse.
Li-Meng fez duas investigações sobre a covid-19 na China, em dezembro de 2019 e em janeiro. Segundo ela, o governo chinês tinha conhecimento do potencial de propagação do vírus, criado a partir de um experimento do Instituto Militar da China, que descobriu que a modificação laboratorial de dois organismos (CC45 e ZXC41) originava 1 novo vírus.
“Este vírus não é da natureza”, afirmou a médica, que denunciou a descoberta ao seu supervisor e consultor da Organização Mundial da Saúde (OMS). Entretanto, ela conta que foi ameaçada para “manter o silêncio ou então seria obrigada a desaparecer”.
Li-Meng fugiu para os Estados Unidos e agora conduz uma pesquisa própria ao lado de um grupo de cientistas do mundo todo, que deve ser publicado em breve. “Há 2 relatórios, o primeiro virá dentro de vários dias e informará as pessoas sobre as provas científicas. Qualquer pessoa, mesmo aqueles sem qualquer conhecimento de biologia, pode lê-lo.”
Em nota, o governo chinês negou as alegações e ressaltou que o governo norte-americano chegou a conduzir uma investigação sobre o caso. Em conclusão o relatório apontou que a suspeita de produção laboratorial do vírus seria infundada. A China ainda reiterou que agiu imediatamente para tentar impedir a propagação do vírus.