O poder nasce do conhecimento organizado, mas não se deve esquecer que é por meio da aplicação e do emprego que dele se faz
Napoleon Hill
Esse ensinamento de Napoleon Hill é ratificado em Provérbios 8:14, que diz assim:
“Meu é o conselho sábio; a mim pertencem o entendimento e o poder!”
O conhecimento não se torna poder senão à medida que é organizado, coordenado e colocado em prática. As pessoas podem ser um “poço” de cultura e não possuir nenhum poder de influência ou força de mando.
Todo homem educado sabe se inserir no mercado e adquirir o que necessita para sua vida, sem prejudicar a si próprio e aos outros.
Há uma diferença grande entre “educação” e “escolarização”. Muitos acreditam que se você estiver na escola, consequentemente, você estará sendo educado. Mas, não é bem assim.
O que significa “educação” ou “educar”?
De acordo com o dicionário é apenas o ato de disseminar conhecimento. Mas se nos detivermos no seu significado originário, veremos que vem do latim “educere” ou “educo”, que significa desenvolver-se a partir de dentro, ou seja, projetar-se para fora e crescer por meio da prática. É preparar o indivíduo para o mundo.
E a escola? O que significa?
Essa palavra tem sua origem na Grécia “skhole” e que no latim é “schola”. Em ambos os idiomas possuem o mesmo significado, que é: discussão ou conferência, mas também significavam folga ou ócio, tempo em que as pessoas poderiam se dedicar à alguma discussão educativa.
Nota-se então, uma diferença enorme em uma pessoa bem educada de uma pessoa bem escolarizada, não é?
Logo, uma pessoa com muitos diplomas, nem sempre é uma pessoa bem educada. Muitos homens instruídos academicamente estão longe de serem considerados educados.
Se a escola desse, verdadeiramente, educação, não haveria médicos, engenheiros e advogados grosseiros e estúpidos. A verdadeira educação do ser humano, nada mais é do que o desenvolvimento de seu espírito e não apenas o ajuntamento de diplomas.
Não quero dizer com isto que estudar, frequentar escolas e universidades não sejam importantes. Estou a dizer que todo conhecimento deve servir para engrandecimento próprio, dos outros e da nação.
Todo homem deve ser cada vez mais útil à medida que alcança maior conhecimento. Saber usar a própria inteligência e a inteligência de terceiros é mais educado e inteligente do que diversos homens cheios de conhecimentos, porém não sabem empregá-los para nada.
Ou seja, tanto conhecimento se transforma em conhecimento inútil ou cultura inútil, portanto, estéril.
“Quem não vive para servir, não serve para viver.”
(Mahatma Gandhi)

João Carvalho (Colunista) – Economista pós graduado em gestão empresarial pelo CEFET-RJ e Jornalista (0013491/DF)
Contato: joaoctc2007@gmail.com
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