O produtor audiovisual Aliram Campos, compartilhou, nas redes sociais nesta terça (30), sua indignação após sua filha de 17 anos receber na porta de uma escola pública em Brasília, um adesivo com os dizeres “legalize” e uma ilustração com folha de maconha estampada, junto com o nome do candidato à reeleição ao cargo de deputado distrital a Câmara Legislativa do DF, Fábio Felix (PSOL).
Aliram ressaltou que faria a denúncia à Justiça Eleitoral em sua publicação no Instagram. “Não votem em candidatos que estimulem nossos jovens a se viciarem, quem ganha com isso? Já se perguntou? O tráfico de drogas e o crime organizado“, destacou.
E recebeu como resposta da coordenação de campanha de Felix pelo “direct” (mensagens privadas) a seguinte informação: “Nosso adesivo de campanha está de acordo com a legislação brasileira (…) Nos julgamentos da ADI 4274 e da APDF 187, os ministros do Supremo Tribunal Federal, decidiram por unanimidade, que o Art. 287 do Código Penal não se aplica às manifestações públicas e de pensamento que façam a discussão e a defesa de uma nova política de drogas, bem como a legalização de drogas ilícitas. Nosso adesivo não faz qualquer incentivo ou estímulo ao consumo da maconha. Estamos usando nosso direito de liberdade de expressão e opinião para levar à sociedade a nossa posição acerca da atual política de drogas no país, que acreditamos que precisa ser revista“, pontuou.
Após ler a resposta, o produtor rebateu: “Francamente candidato! Sem palavras para sua falta de respeito com as crianças, com as famílias. Sabe o que passa um pai de família com um filho viciado em entorpecentes? Já visitou a Cracolândia em São Paulo? Como eleitor te peço, tenha mais responsabilidade social, minha filha de 17 anos me entregou seu material entregue a menos de um passo da porta da escola. Como brasileiro, trabalho todos os dias de domingo a domingo para colocar pão na mesa da minha família, cuido e ensino meus filhos no caminho do que é lícito. O sentimento é de extrema revolta!Não sei se a ideia foi sua ou da sua equipe de campanha, mas peço como eleitor vá distribuir esse material em um lugar mais apropriado, deixe a porta das escolas, isso não ajuda na sua campanha! Ultrajante“, finalizou.