Em uma publicação nas redes sociais, o escritor Pedro Delfino explica como os grandes meios de comunicação trabalham para defender suas preferências partidárias, ideológicas e, principalmente, seus interesses financeiros.
A mídia, através de seu “modus operandi” pode filtrar e manipular conteúdos. As 25 empresas consideradas como os maiores veículos de comunicação do país são controlados por apenas 5 famílias. Delfino apresenta as 7 táticas mais utilizadas pela imprensa para distorcer a realidade.
Toda uma construção se inicia na ‘imposição de narrativa’, com a intenção de repetir de modo insistente certas pautas para que isso caia na boca do povo e domine o imaginário das pessoas.
“A pauta escolhida é apresentada e representada de forma exaustiva durante os telejornais da manhã, da tarde, da noite; comentada em programas de auditório, debatidas em entrevistas, estampadas em portais, jornais e revistas” , afirma.
Com o assunto inserido no meio social parte-se para o uso da ‘autoridade’. Especialistas no tema ou veículos de imprensa renomados, devem avaliar o cenário a fim de passar uma isenção maior pautado pelo suposto “jornalismo sério”.
Segundo Delfino, as ‘imagens condicionantes’ são um importante aspecto para definir uma narrativa e atrelar sentimentos no inconsciente do telespectador. “Procurem prestar atenção nas imagens escolhidas para retratar os inimigos e os queridinhos da mídia e vejam a diferença. Uma notícia envolvendo Bolsonaro, coincidentemente, traz uma foto onde ele está com cara de mal, testa franzida, talvez com uma linguagem corporal agressiva.
As próximas duas táticas são ‘exposição seletiva’ e ‘omissão de dados’. A exposição seletiva trata da escolha sobre quais assuntos serão contados ou não. “Quando existe uma suspeita sobre alguma figura ideologicamente próxima, a imprensa se cala ou menciona informação contendo omissão de dados. Essa omissão buscar estruturar a história de uma forma completamente diferente. O que auxilia no processo de notícia descontinuada.
A fato não precisa ser verdadeiro, ter provas etc, basta que desmoralize ou destrua a reputação de alguém. O último passo é o uso dos intelectuais orgânicos, são acadêmicos, artistas, escritores usados para validar a narrativa e mexer com o emocional do telespectador. “É uma ferramenta que virá para dar o arremate final ao telespectador ingênuo e fazê-lo cair no canto da sereia. Pois tudo o que vem do famoso x e da celebridade y têm ainda mais poder sobre a mente das pessoas.”
A abordagem midiatica de que fato que envolva o atual governo apresenta os seguintes caracteres: sempre há dúvida se algo é positivo; se negativo, foi feita de má fé, de caso pensado; todos os agentes são suspeitos. Ou seja, já deixou de ser manipulação da opinião pública com a espiral do silêncio para ser, pura e simplesmente, terrorismo jornalístico.
Infelizmente muitos brasileiros ainda são manipulados pela imprensa e notícias distorcidas com a única intenção de levar ao poder quem eles querem. A busca pela fatos e pela verdade já não existe mais, apenas narrativas para interesses do sistema. Isso é uma luta cultural já há décadas que vem destruindo nossa sociedade.
Por mais que a mídia tente defenestrar o atual governo, os fatos por si já bastam para mostrar o grande engodo que é o Bolsonaro. E não estou defendendo Lula e o PT, que foram um antro de corrupção. Hoje o Brasil é chacota universal com as sandices da “família “. Como é que chegamos ao ponto de ter em sequência duas figuras patéticas. Que surja uma terceira via urgente.
Com isso,eles conseguem arrastar aqueles que são menos informados e que daí, se tornam presas fáceis de serem manipulados. Vejo isso no meu trabalho; algumas pessoas, até com boa formação, porém só olham para o jeito de falar do presidente e porque ele não usa máscara, não tem a liturgia do cargo e etc…; e com isso passam a atuar no lado errado, porque perdem a percepção de que coisas mais importantes estão em jogo. Como eles se bitolaram em assistir as notícias por meio da velha mídia, ficam desinformados das coisas boas que o governo faz, sim, porque a velha mídia nunca reconhece nada de bom do governo. Sempre que anunciam algo que foi bom, deixam transparecer nunca é tão bom assim; poderia ser melhor.
Interessante: no último parágrafo, que cita o último passo para dar “veracidade” à informação, as grandes mídias colocam à disposição a opinião de “especialistas”.
Até dou risada quando no término da pseudo-reportagem se fala: “de acordo com os especialistas, ….”, KKKK!!!