O passaporte da vacinação já é uma realidade em alguns lugares. O mais comum é que ele seja exigido para toques de recolher ou eventos artísticos. Mas claro que isso é apenas um pretexto. A ideia dos tiranos é que o passaporte seja exigido universalmente. O plano deles é fazer com que você precise comprovar que é um cidadão inofensivo em todo lugar: nas ruas, nos meios de transporte, nos aeroportos e no trabalho.
É o que já tem acontecido em alguns lugares, inclusive aqui no Brasil. Um órgão público, a Casa da Moeda do Brasil, publicou em 16 de novembro uma norma que estabelece a obrigatoriedade da vacinação para atividades presenciais e para o retorno de empregados afastados, inclusive jovens aprendizes e estagiários, apesar de recentemente o próprio Ministério da Saúde ter orientado pela suspensão da vacinação para adolescentes com 12 a 17 anos de idade.
Como finalidade, a norma diz:
Estabelecer a obrigatoriedade do cumprimento do ciclo vacinal contra COVID-19, bem como sua devida comprovação pelos colaboradores e/ou terceiros perante a Casa da Moeda do Brasil – CMB, como requisito para continuidade das atividades presenciais e retorno dos empregados afastados, no âmbito da CMB, além das penalidades cabíveis quanto a não observância aos termos desta norma.
Como abrangência, ela impõe:
Todos os colaboradores vinculados à CMB, como empregados, jovens aprendizes, estagiários, membros da diretoria, ocupantes de cargos de livre provimento e ainda servidores e empregados cedidos, independentemente do regime de trabalho pactuado.
A norma é claramente um atentado à liberdade dos servidores, mas a obrigatoriedade de vacinação para estagiários é uma negligência com a vida dos jovens que eventualmente podem estar trabalhando lá. Pesquisas mostram que existe mais chance de jovens desenvolverem miocardite por causa da vacina do que serem hospitalizados por causa da doença. No final de setembro, uma garota chamada Isabelli Borges Valentim, de 16 anos, morreu oito dias depois de se vacinar.
No caso de Isabelli, a família descarta a desculpa dos médicos, que isenta a vacina. O fato é que aqueles que produzem essas normas não estão nem aí para a vida de ninguém. Eles não se importam com consequências, efeitos colaterais, saúde ou direitos. Não se importam com a verdade. Eles simplesmente escrevem o que seus donos querem que eles escrevam e esperam que os escravos se ajustem.
A norma da CMB prevê a apresentação de justificativa para não apresentação da vacinação. Contudo, é aos poucos que a imposição do passaporte da vacinação vai ser imposto. O estranho é essa norma ter sido criada justamente por uma empresa pública cujo presidente é nomeado pelo chefe do executivo federal, ou seja, Jair Bolsonaro, que é claramente contra o passaporte de vacinação.
Como foi visto, a norma é recente, de 16 de novembro de 2021. De fato, novembro está sendo um mês tumultuado para o presidente, com demandas internacionais e que concentrou as conversas para definir sua filiação a um partido, que poderá ser mesmo o Partido Liberal. Mas a criação de uma norma que vai frontalmente contra sua agenda (e daqueles que votaram nele) é preocupante, ainda mais em um órgão em que praticamente toda a administração é nomeada por ele.
E você? O que acha do passaporte de vacinação? Deixe seu comentário e até o próximo artigo.

Henrique Guilherme (Colunista) É escritor e apresenta o programa O Patriota: A Voz da Resistência. Ele é economista, mestre em Administração Pública e hipnoterapeuta. Também é pós-graduado em Administração de Empresas, Biotecnologia, Matemática e História Militar. Guilherme é geek, patriota, de direita e, principalmente, cristão. Ele dedica sua vida a derrotar as forças do mal e criou a série de livros Guia do Patriota para ajudar todos aqueles que buscam fazer o mesmo
Espero q tão logo o PR tenha conhecimento do fato, faça com q a norma seja cancelada ou exonere seu impositor.