Cercado de raios de luz (um indicativo do deus sol) e sempre associado a um triângulo ou uma pirâmide, tais quais vemos no Egito, Trimúrti ou Trindade, é uma evidente e incontestável correlação com o Olho de Hórus. Apesar da discordância entre alguns “especialistas” no assunto, que afirmam que as conjunturas místicas envolvendo o olho que tudo vê dizem respeito apenas a uma “confusão simbológica”, que não há correlação entre os dois signos, percebe-se, todavia, a tentativa mascarada de atribuir uma nova nominação, onde, na verdade, o que se vê é a continuidade da “história”, convergindo sempre para paganismo babilônico.
Segundo a egiptologia, Ged, o deus da terra, e Nut, a deusa do céu, geraram quatro filhos: Osíris, Ísis, Seti e Néftis. Do “relacionamento” entre Osíris e Ísis nasceu Hórus, o deus sol, uma divindade com cabeça de falcão, cujos olhos representam o sol e a lua. Seti, o deus do caos, após uma batalha entre deuses, derrota Apófis – um demônio primordial na forma de uma gigantesca serpente, ou seja, a própria personificação do caos, mãe de hordas de demônios, descrição que mostra perfeita conformidade com a história mitológica sumeriana da deusa Tiamart e Marduk.
Seti se considera, por aptidão, o sucessor de Osíris e Hórus por hereditariedade. Esse impasse gerou uma grande batalha que resultou na perda do olho esquerdo de Hórus, a lua. Uma interpretação dos hieróglifos, indica que Hator, a feminilidade do deus Rá ou o Olho de Rá, restaura a visão de Hórus com leite, colocando no lugar do olho um amuleto da serpente. “Os ritos concernentes ao conteúdo “litúrgico” do Olho da Providência (Olho que Tudo Vê) como do Olho de Hórus (Olho de Rá) são análogos e possuem uma inter-relação com a serpente, ou seja, Lúcifer”- John Lindeken em The Evil Regime.
Toda equivalência mitológica de outras civilizações com a Suméria, tem como origem esse berço da humana, sobretudo antes e depois do dilúvio universal. A mitologia egípcia de Ísis, Osíris e Hórus ou a grega de Afrodite e Adônis, possuem sua relação de igualdade com textos babilônicos de Semíramis, Nimrod e Tamuz (Dumuzid para os acádios e sumérios).
A “morte” de Osíris, por exemplo, resulta em profunda relação à morte de Nimrod, babilônico filho de Cuxe. Inscrições suméricas relatam que Nimrod foi o segundo rei pós-diluviano da primeira dinastia de Uruque.
A Bíblia, nos capítulos 10 e 11 de Gênesis, menciona como ”um homem poderoso na terra” , o homem que globalizou os povos para se rebelarem contra o Criador. Do verbo hebraico ma·rádh, “rebelar”.
Alguma similaridade com dias atuais?
Assim, fica a pergunta: será mesmo que esses seres eram simples indivíduos dominados por um desejo latente de glória, intitulando-se “deuses”? Ou, de fato, possuíam profundas relações com o reino luciferiano? E qual vínculo o Olho da Providência tem com Semíramis, Nimrod, Tamuz, Brahma, Baal, Baphomet e a Maçonaria?

“Sabemos que somos de Deus e que o mundo todo está sob o poder do Maligno.” I João 5:19.
