Depois, perceba que, mesmo com todos os fatos expostos desde então pelo relatório dos maiores especialistas do país no assunto, tornou-se crime o simples ato de colocar a segurança das eleições em dúvida.
Isso só nos faz ficar AINDA MAIS desconfiados, considerando a obstinada e inexplicável resistência que o STF e o TSE têm demonstrado contra qualquer ideia que venha a dar uma maior transparência às eleições.
Essa semana, Bolsonaro anunciou que o PL pretende contratar uma auditoria externa para fiscalizar o pleito. Isso certamente será motivo de muitas críticas por partes dos que desejam manter a confiabilidade das urnas limitada puramente à palavra de um e de outro.
Mas, a LEI eleitoral é clara:
§ 7o Os partidos concorrentes ao pleito poderão constituir sistema próprio de fiscalização, apuração e totalização dos resultados contratando, inclusive, empresas de auditoria de sistemas.
É bom lembrar ainda que:
• O TSE é comandado por membros do STF, que nos últimos 3 anos se colocou na posição de adversário político do Presidente.
• Em sua recente palestra em Harvard, o Min. Barroso fez um discurso dizendo abertamente que o Bolsonaro é um mal a ser combatido.
• O próximo Presidente do TSE, que estará no comando das eleições em outubro, é ninguém menos que Alexandre de Moraes, o inimigo número 1 do Bolsonaro na atualidade.
• As pesquisas de intenção de voto, de forma muitíssimo suspeita, vêm há muito anunciando uma realidade paralela e acostumando o povo com a ideia de que o Lula está disparado na liderança, sendo que o abismo de popularidade entre os dois, já provado nas ruas e nas redes sociais, mostra o exato contrário.
Diante de tantas esquisitices, eu pergunto: por qual motivo uma pessoa em sã consciência seria contra a possibilidade de auditar o resultado?
Vejam, eu não estou dizendo que VAI ter fraude. Eu estou apenas ligando os pontos e tirando a conclusão lógica de que tem muita coisa estranha nessa história…
Mas, para o Tribunal da Pós-Verdade, tentar PROTEGER a democracia significa uma AMEAÇA à democracia… Ou seria uma ameaça apenas às suas más intenções?

Pedro Delfino é especialista em História da Civilização Ocidental e História da Igreja Católica; autor do livro Mentalidade Atrasada, Nação Fracassada (que aborda temas como História, Filosofia e Política); do Curso de História Geral da Civilização Ocidental, do Curso de Excelência Catholica, do livro Via Sancta e é co-Fundador do Movimento Brasil Conservador.
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