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O monopólio da verdade e a patrulha dos verificadores de fatos “independentes”

"A pergunta que não quer calar é: quem verifica os verificadores? Se eles se acham no direito de dizer às pessoas o que eles acham sobre as minhas postagens, eu me sinto no igual direito de dizer às pessoas o que eu acho sobre eles!", destaca Pedro Delfino em novo artigo

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Como vocês devem ter visto, o vídeo postado na página, sobre o passo a passo da fraude eleitoral americana, foi classificado como Fake News pelos “verificadores de fatos independentes” da plataforma Facebook-Instagram.

Essa mesma tarja de alerta pode ser vista em uma infinidade de postagens pela rede afora, afinal, os “guardiões da verdade” estão muito empenhados em combater aquilo que, para eles, não passa de “teorias conspiracionistas de radicais extremistas”. No entanto, o poder de determinar o que é verdade e o que é mentira é grande demais para que nós possamos aceitar que ele seja entregue nas mãos de um grupinho de hipsters californianos, que ninguém conhece o nome e o rosto.

Sendo assim, a pergunta que não quer calar é: quem verifica os verificadores? Se eles se acham no direito de dizer às pessoas o que eles acham sobre as minhas postagens, eu me sinto no igual direito de dizer às pessoas o que eu acho sobre eles!

O Facebook lançou o recurso de verificação de fatos logo após a eleição de Donald Trump em 2016. Na época — vocês vão lembrar —, o coro histérico dos democratas era uníssono em culpar as supostas “Fakes News” para explicar a vitória republicana. Aconteceu coisa parecida por aqui em relação ao Bolsonaro. 

O fato é: pela primeira vez em muito tempo, surgiu uma narrativa diferente, que desafiou a versão oficial da história que a esquerda tanto tentava impregnar na cabeça das pessoas. Mais da metade da população passou a perceber que essa narrativa fazia mais sentido do que aquela velha balela esquerdista, levando líderes conservadores ao poder em diversos países ao redor do mundo.

Eles precisavam fazer alguma coisa para frear isso. Eles precisavam conter o avanço da onda conservadora que estava colocando em risco tudo o que a esquerda construiu nas últimas décadas. “Que tal, então, rotular a verdade como mentira e assustar as pessoas dizendo que estão querendo enganá-las?” — pensaram eles.

Assim nasceu a ideia dos verificadores de fato. Tudo apresentado com uma roupagem muito neutra e imparcial — é lógico. Mas, a verdade não é bem essa. A Media Research Center (MRC) identificou nove agências parceiras do Facebook na missão de analisar o conteúdo postado nos Estados Unidos (Reuters, USA Today, Lead Stories, Check Your Fact, Factcheck.org, Politifact, Science Feedback, The Associated Press e Verificação de fatos AFP). TODAS com inclinação ideológica para a esquerda!

As postagens que essas agências marcam como falsas não apenas recebem a etiqueta de advertência, como têm o seu alcance seriamente restringido pela plataforma. 

O primeiro caso que levantou polêmica em relação a isso foi logo em 2019, quando o Facebook impôs uma pesada censura sobre a página de um grupo antiabortista americano, Live Action, depois que um de seus vídeos foi rotulado como “falso”, mesmo com um parecer da Associação Americana de Obstetras e Ginecologistas apoiando o que foi dito no vídeo como algo cientificamente correto em relação ao aborto.

Isso mostra que a Cruzada do Facebook, no fundo, nunca foi a de lutar pela verdade mas sempre foi a de promover um lado: o lado deles. No início de 2020, ano eleitoral, Mark Zuckerberg começou o ano anunciando novas regras de conteúdo relacionadas à política, uma doação de US$ 300 milhões para escritórios eleitorais e uma campanha para auxiliar 4 milhões de pessoas a se registrarem para a votação de novembro. Agora adivinhem o perfil ideológico desses novos eleitores…

As agências que se associaram ao Facebook no desejo de influenciar as eleições, então, compartilham desse mesmo desejo. Elas precisam ser certificadas pela International Fact-Checking Network (IFCN), entidade que o Facebook descreve como “apartidária”. O que ele não conta é que o IFCN foi criado pela Poynter, uma ONG formada por jornalistas, que, em 2019 por exemplo, foi inteiramente financiada pelo fundador do eBay, Pierre Omidyar (um notório militante/doador democrata), pelo Google e por nada mais, nada menos, que George Soros!

Para obter a certificação e se tornar parte do clubinho dos “verificadores de fatos independentes” é preciso contar com a aprovação do conselho do IFCN. Para se ter uma ideia, um dos membros desse grupo exclusivo é Glenn Kessler, autor do livro “Donald Trump e seu assalto à verdade”.

É, meus amigos, a democracia acabou e a gente nem percebeu. Foi bom enquanto durou… Mas, não se espantem se continuarem ouvindo falar dela por aí, afinal, é EM NOME DELA que eles agem. 

Para os esquerdistas, a verdade é mentira e a mentira é verdade; aborto é liberdade, socialismo é liberdade, mas a liberdade de expressão é opressora… Expor a mentira é coisa de extremista, negacionista, alienado, enquanto seguir cegamente o que a imprensa diz denota “pensamento crítico”.

Ora, ser patriota é sinônimo de fascismo, mas militar pelo comunismo é típico dos heróis da libertação revolucionária. Ter religião? Coisa do demônio. Sagrado mesmo é o ateísmo pregado no evangelho marxista.

A loucura venceu. E os loucos é que decidem, hoje, o que é verdade e o que é mentira. Bem-vindos a 1984.

Pedro Delfino é especialista em História da Civilização Ocidental e História da Igreja Católica; autor do livro Mentalidade Atrasada, Nação Fracassada (que aborda temas como História, Filosofia e Política); do Curso de História Geral da Civilização Ocidental, do Curso de Excelência Catholica, do livro Via Sancta e é co-Fundador do Movimento Brasil Conservador.
contato: Canal no Telegram / Instagram @phdelfino / E-mail: contato@phdelfino.com

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