Os símbolos empunhados durante a invasão da igreja Nossa Senhora do Rosário, em Curitiba, neste sábado (5), são uma lembrança de que o ataque ao Cristianismo é regra e não exceção na conduta comunista, ideologia que assassinou milhões de cristãos ao redor do mundo e que os persegue até os dias de hoje — só na União Soviética foram cerca de 25 milhões de cristãos assassinados, segundo um estudo da Universidade de Notre Dame.
A invasão foi empreendida pelo mesmo grupo que quebrou crucifixos e violou imagens sacras inserindo-as no ânus, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude de 2013 no Rio de Janeiro, quando militantes também invadiram uma Missa em Copacabana e atacaram famílias que participavam da Jornada e buscavam um momento de devoção religiosa e comunhão com Deus.
A invasão foi empreendida pelo mesmo grupo que louvou as manifestações realizadas pela esquerda chilena que profanaram e destruíram inúmeras igrejas em 2019, tudo enquanto Lula dizia publicamente que desejava repetir no Brasil o que a esquerda estava fazendo no Chile.
A invasão foi empreendida, enfim, pelo mesmo grupo que, rotineiramente, ataca as igrejas evangélicas e faz chacota com protestantes tradicionais e pentecostais, tratando-os como uma ameaça para a democracia pelo simples fato de se orientarem pela sua fé em sua conduta pública e em sua ação política.
Haveria ainda centenas de outros exemplos, mas deixo aqui apenas os mais recentes e que me vêem automaticamente à memória.
Em suma, a invasão, que profanou um momento litúrgico e agrediu a fé de milhões de brasileiros, é ocasião para lembrarmos uma vez mais o desprezo genocida da esquerda e do PT pelos cristãos, desprezo expresso não apenas com a violência explícita, mas também com a deturpação e perversão do Cristianismo através da Teologia da Libertação e da Missão Integral.

Filipe G. Martins – Professor de Política Internacional, Analista Político e Assessor Especial da Presidência da República
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