O Candidato Honesto – Queima de arquivos

Em 2014 estreou o filme “O candidato honesto” de Leandro Hassum, no auge da descoberta de inúmeros escândalos de corrupção no Brasil, o filme faz uma clara sátira da política brasileira.

Na história, João Ernesto Praxedes, um político corrupto concorre ao cargo de Presidente da República. Prestes a vencer as eleições, graças a uma maldição lançada por sua avó, o candidato passa a não conseguir mais mentir. Começa uma luta para vencer as eleições apenas dizendo a verdade.

Lançado na véspera das eleições de 2014, o filme faz claras analogias aos políticos da época, incluindo em seu roteiro escândalos de corrupção como o “mesadinha” (uma representação do mensalão) e escândalos envolvendo os estádios da Copa do mundo e o petróleo.

De forma nada curiosa, as críticas a sátira, que pode ser interpretada como a representação de inúmeros políticos, mas também de alguns específicos, não agradou alguns veículos de comunicação que possuem viés ideológicos bem estabelecidos.

Trazendo “O candidato honesto” para a vida real, como seria se Lula, atual candidato à presidência, que possui um longo histórico de envolvimentos com escândalos, crimes e casos de corrupção só conseguisse falar a verdade?

Quantas verdades Lula poderia trazer à tona?

Começo esse artigo, informando que ele será dividido em partes, já conhecendo o longo histórico de Lula e seus envolvimentos em escândalos de corrupção, abordarei primeiramente outros escândalos envolvendo a vida e a carreira dele juntamente ao seu partido.

Luís Inácio Lula da Silva, entrou para a vida política na década de 70 por incentivo de seu irmão Frei Chico, Integrante do Partido Comunista Brasileiro. Em 1980 fundou o Partido dos Trabalhadores, o partido reuniu antigos guerrilheiros comunistas, revolucionários marxistas, artistas e intelectuais de esquerda.

Foi em 1989 que começou a sua jornada em busca da presidência do país.

Assassinato do prefeito de Campinas – Caso Toninho do PT

10 de setembro de 2001, por volta das dez horas da noite Toninho do PT, prefeito de Campinas foi assassinado com um tiro que acertou sua artéria aorta, ele foi encontrado na Av. Mackenzie, próximo ao shopping Iguatemi, dentro de seu carro, seus pertences e carteira sequer haviam sido mexidos quando a polícia chegou ao local.

Em 1989, em seu primeiro cargo, foi vice-prefeito na cidade de Campinas, na gestão de Jacó Bittar, mas renunciou pouco tempo depois após denunciar inúmeros esquemas de corrupção que descobriu na prefeitura.

Em 2001 foi eleito prefeito com grande quantidade de votos, nesse mesmo ano foi assassinado.
O inquérito policial constatou que Toninho foi morto ao atrapalhar a fuga de uma quadrilha que havia realizado um sequestro relâmpago naquela noite.

Dentre os integrantes da quadrilha estavam: Andinho, Valmirzinho, Fininho e Anjo.
Andinho foi preso em 2002 e foi condenado a 717 anos de prisão, pelos crimes de sequestros, homicídios, roubos, tráfico de drogas, formação de quadrilha e associação a organização criminosa.

Andinho assumiu diversos crimes que cometeu, mas nega até hoje o envolvimento no assassinato.
Um mês depois do assassinato, em uma operação policial bastante suspeita em Caraguatatuba, policiais de Campinas renderam seguranças de um condomínio, entraram em uma casa e abriram fogo contra os bandidos que estavam nela, dentre eles, dois dos 3 comparsas de Andinho.

O envolvimento de Andinho e a quadrilha foi descartado e a nova tese foi de que 4 jovens de moto tentaram roubar o prefeito, após ele reagir, os bandidos atiraram e mataram Toninho.

Os jovens apontados nessa teoria alegaram que foram torturados pela polícia para confessarem a autoria do assassinato.

Muitas falhas nas investigações aconteceram, o que torna o caso ainda mais suspeito e complexo.
Toninho havia denunciado inúmeros esquemas de corrupção, o que levanta a hipótese que seu assassinato possa ter sido encomendado por colegas do seu próprio partido.

Rosana Garcia, a esposa de Toninho considera que o assassinato seja um crime político, cometido por “gente grande” do próprio partido, ela informa que seu marido havia denunciado superfaturamento de obras, corrupção e fraudes em contratos.

Ela reuniu mais de 53 mil assinaturas pedindo que Lula, eleito presidente no ano seguinte, mobilizasse a Polícia Federal para retomar as investigações, mas seu pedido foi ignorando pelo petista.

Em entrevista Rosana Garcia disse:

“Quem puxou o gatilho pode até estar morto. Pode até ser os bandidos acusados pelo crime. Os assassinos do meu marido foram executados pela polícia de Campinas em Caraguatatuba. Para mim essa prisão do Andinho foi combinada. O Andinho nega que tenha participado da ação, mas eu quero saber mesmo, quem mandou matar. Só posso dizer que tem muita gente feliz com o assassinato do meu marido. Não posso enumerá-los porque me matariam também. Inclusive, recebi ameaças de morte da própria polícia, ligaram para o meu cunhado dizendo que sabiam onde eu morava, que carro eu usava, onde está minha filha. Com medo, sai de Campinas e mudei para São Paulo. Antônio ficou anos sem poder, gritando. No dia em que teve poder, o mataram. Gritava contra as empreiteiras, corrupção, especulação imobiliária. Ele era um cara com quem não dava para negociar. Ele não teria compactuado jamais com as falcatruas que o PT vem fazendo. Como político, ele mesmo dizia que não tinha o rabo preso com ninguém.”

Toninho possuía inúmeras denúncias no Ministério Público e ações contra empreiteiras, quando ainda era vice-prefeito, denunciou fraudes na construção do metrô de Campinas e o superfaturamento da obra de saneamento e tratamento de esgoto na bacia de Ribeirão Anhumas, Jacó Bittar (prefeito na época) foi condenado a pagar 3 milhões de reais para a prefeitura de Campinas.

Jocó Bittar foi um dos fundadores do PT e fundador da CUT, eleito prefeito de Campinas em 1991, mantinha relações bastante íntimas com Lula, posteriormente foi descoberto que parentes de Jacó, foram “laranjas” no Sítio de Atibaia.

Familiares de Toninho informam que ele possuía dossiês contendo informações, nomes e dados de pessoas e escândalos de corrupção e que misteriosamente após sua morte os dossiês sumiram.
Após ser eleito em Campinas, Toninho do PT pegou uma prefeitura com um rombo de mais de 1.5 bilhão de reais, em pouco tempo, conseguiu reduzir essa dívida, cortou parte do dinheiro que era desviado para enriquecimento ilícito e lavagem de dinheiro do narcotráfico e de outros políticos.
Toninho enfrentou o crime organizado e entregou nas mãos da Polícia Federal informações coletadas sobre o narcotráfico.

Pouco tempo depois, um grupo denominado FARB (Frente de Ação Revolucionária Brasileira) assumiu a autoria do crime.

Até hoje não sabemos quem mandou matar o prefeito de Campinas, indícios apontam para a alta cúpula do PT, narcotraficantes, ou conhecendo o passado de ambos, os dois juntos.

Em 2021 o Ministério Público pediu o arquivamento do inquérito. 20 anos depois, o processo prescreveu.
Em 2002 no ano em que venceu as eleições para Presidente do Brasil, outro grande escândalo de assassinato envolveu o nome de Lula e seu partido.

Assassinato do Prefeito de Santo André – Caso Celso Daniel

Celso Daniel, um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores estava em seu segundo mandato como prefeito de Santo André.

No dia 18 de janeiro de 2002 ao sair de um restaurante com seu amigo Sérgio Gomes da Silva (conhecido como Sombra) foi perseguido por 3 carros, após perseguição, o carro foi fechado e 6 homens armados abriram fogo contra ele. Celso Daniel foi levado e seu amigo deixado no local.
Dois dias depois, seu corpo foi encontrado em uma estrada de terra sentido a Juquitiba/SP.

Seu corpo possuía sinais claros de tortura, machucados, queimaduras e tiros. Foi constatado que o assassinato foi extremamente violento e que a vítima sofreu muito antes de ser morta.
Apenas 2 meses depois a polícia concluiu que uma quadrilha da favela Pantanal de São Paulo foi a responsável e que o sequestro e assassinato foi por acaso.

Após isso, misteriosamente 7 pessoas morreram em circunstâncias suspeitas, sendo ligadas a esse caso.
Dionísio Severo, apontado pela polícia como peça fundamental no caso, era um criminoso especializado em sequestros, havia sido resgatado da prisão dois dias antes do assassinato do prefeito, indícios o ligaram ao caso e Dionísio afirmou que ajudaria na resolução, alguns dias depois Dionísio foi assassinado no presídio com mais de 60 facadas.

Através da quebra de sigilo telefônica o policial Otávio Mercier foi ligado ao caso através de Dionísio, negou qualquer conhecimento. O policial foi morto a tiros alguns dias depois em sua casa.
Sergio Orelha, foi o homem que abrigou Dionísio após sua fuga do presídio, foi morto carbonizado no porta-malas de um carro.

O primeiro agente funerário que chegou no local do assassinato do Prefeito de Santo André, Iran Moraes Redua, foi morto com dois tiros ao guardar sacolas no porta-malas de seu carro.

O garçom que serviu a vítima e seu amigo no jantar antes do sequestro, Antônio Palácio de Oliveira, foi morto também, em sua conta foi encontrado um depósito de 60 mil reais, mas nunca foi identificado de onde veio o dinheiro. Ele foi perseguido por uma moto e colidiu com um poste. 20 dias depois a única testemunha do ocorrido, Paulo Henrique Brito, foi assassinado com um tiro nas costas.

Carlos Delmonte Pires, o legista do caso, morreu alguns anos depois por asfixia.

Após divulgar o relatório constatando sinais de tortura e violência no crime, bem como a hora da morte, o legista Carlos Delmonte que ocupava seu cargo a mais de 18 anos, foi rebaixado. Em entrevista disse que foi instruído a não falar do caso para sua proteção, morreu uma semana após a entrevista.
Em 2005 o caso foi reaberto, mas poucos dias depois a delegada Elisabete Sato encerrou a investigação.

Elisabete Sato é tia de Marcelo Sato, marido de Lurian, uma das filhas do Lula.
O caso foi reaberto pelo Ministério Público.
Apesar de Sombra alegar que havia parado o carro por conta de um pneu furado, a perícia constatou que o pneu foi furado com o carro parado, o carro blindado não tinha sinais de arrombamento.
A versão do depoimento de sombra mudou inúmeras vezes.
Foi descoberto que Luiz Eduardo Rodrigues Greenhalgh Deputado Federal membro do Partido dos Trabalhadores, havia entrado na casa de Celso Daniel e saído com pastas e documentos, logo após ser decretada a busca e apreensão na casa do ex-prefeito.

Gilberto Carvalho, irmão de Celso Daniel afirma que havia um esquema de arrecadação de recursos para financiar campanhas políticas e que ele mesmo entregava o dinheiro para o presidente do PT, José Dirceu.

O Ministério Público sinaliza que Santo André era um dos principais locais de arrecadação de dinheiro irregular do PT.

Após a eleição de Lula em 2002, o esquema passou a ser praticado em larga escala, dando origem a outros esquemas de corrupção, como o Mensalão e o Petrolão.

Francisco Daniel, irmão de Celso Daniel afirma que Celso possuía um dossiê com indícios de enriquecimento ilícito de Sombra, Klinger e Ronan Maria Pinto. Parte do dossiê foi encontrado no apartamento de Celso Daniel por seus irmãos após sua morte.

Os 6 integrantes da quadrilha Pantanal foram condenados, Sérgio Sombra foi beneficiado com a decisão do STF, que anulou o processo contra ele. (Qualquer semelhança é mera coincidência).
Em outro processo, Sombra foi condenado a 15 anos de prisão por corrupção e por liderar um esquema de cobrança de propina de empresas de transporte contratadas pela prefeitura de Santo André, o juiz do caso constatou que o diretório do PT tinha conhecimento do esquema criminoso.

As investigações anuladas foram reabertas em 2016, mas antes de ir para júri, Sombra morreu de câncer, levando para o túmulo tudo o que sabia sobre o caso.

Ronan Maria Pinto foi condenado a 5 anos de prisão por lavagem de dinheiro, foi concluído que o dinheiro foi para o PT, e que, em troca, a Petrobras de forma irregular assinou um contrato de 1,6 bilhão de dólares com o Grupo Schahin.

Pela compra de seu silêncio, Ronan recebeu 6 milhões de reais, de acordo com as investigações, pois ameaçou citar Lula como um dos envolvidos no assassinato.

Klinger de Oliveira Souza, ex-vereador e secretário municipal de Santo André, foi condenado a 18 anos de prisão por extorquir empresários juntamente com Sombra.

Gilberto Carvalho, chefe de gabinete do ex-presidente Lula e ministro da secretaria-geral da presidência no primeiro mandato de Dilma Rousseff, foi condenado por improbidade administrativa pela sua atuação em Santo André, nunca foi preso, teve seus direitos políticos suspenso por 5 anos.

Até hoje a pergunta persiste é:

“Quem mandou matar o prefeito Celso Daniel?”

Morte de 3 diretores da Bancoop – Acidente ou queima de arquivo?

Em 2004, 3 diretores da Bancoop morreram de forma suspeita após terem se reunido com Lula.
A Bancoop era uma cooperativa habitacional, criada pelo sindicato dos bancários, sob o comando do PT (A Bancoop foi responsável pelo início da construção do Triplex do Guarujá).

Todos os três diretores estavam envolvidos em esquemas de corrupção ligados ao PT.

O esquema resumia-se em vender imóveis ainda na planta e não entregá-los, muitas vezes sequer eram construídos, ou então o mesmo imóvel era vendido para mais de uma pessoa. Estima-se que mais de 3 mil famílias foram lesadas nesse esquema, muitas delas em busca de sua primeira casa própria, outras investindo o dinheiro que passaram a vida toda trabalhando para juntar.

O dinheiro que deveria ser destinado as obras servia para a cooperativa financiar as campanhas políticas do PT.

Em novembro de 2004 o carro em que estavam os 3 diretores, Alessandro Robson Bernardino, Marcelo Rinaldo e o presidente da cooperativa na época, Luiz Eduardo Malheiro, bateu de frente com um caminhão, Marcelo morreu na hora, Alessandro e Luiz, foram levados para o hospital, mas faleceram hora depois.

Eles voltavam de uma reunião com o Lula, onde estariam indo cobrar o valor referente ao financiamento da campanha de 2002 do Petista.  

Hélio Malheiro, irmão de Luiz Malheiro disse que a morte de seu irmão foi uma queima de arquivo. Os corpos foram levados para São Paulo, de avião, sem passar pelo IML.

Freud Godoy, o “braço direito” de Lula, seu guarda costas e assessor por mais de 20 anos, foi “premiado” após o ocorrido. Em 2016 na operação Aletheia a Polícia Federal descobriu que após a morte de Luiz Malheiro, seu apartamento foi passado para o nome de Freud Godoy, o apartamento 133A está localizado logo abaixo do Triplex do Lula.

Freud Godoy também recebeu 1.5 milhões de reais, por ter feito a segurança da cooperativa.

Com a morte de Luiz Malheiro, quem assumiu a presidência da Bancoop foi João Vaccari Neto, sindicalista e secretário de finanças e planejamento do PT durante o governo Lula, a Bancoop lesou mais de 4 mil colaboradores e desviou mais de 100 milhões de reais.

A Bancoop acabou saindo de cena e sendo “substituída” pela famosa OAS, que posteriormente se tornou alvo na operação Lava Jato pela construção do famoso Triplex, inúmeros Petistas possuem imóveis da empreiteira.

Esses são apenas alguns casos que envolvem no nome de Lula e seu partido a crimes de assassinatos.

Lula não é apenas um corrupto que desvia dinheiro público prejudicando e destruindo a vida de milhares de pessoas, a pior corrupção praticada por Lula é a corrupção ética e moral.

A corrupção moral deteriora o ser humano, a deterioração é o estágio final da putrefação física, é a própria morte, mas não é uma morte pura, bela que te eleva a outro plano, é o podre, o estragado, aquilo tão nojento que já está em decomposição. Determinados pensamentos e posicionamentos só são possíveis quando o indivíduo já perdeu absolutamente todo o pudor, ou quando ele talvez nunca os tenha tido, Lula simboliza tudo o que há de ruim, de podre e de estragado no mundo e isso fica absurdamente claro quando reparamos que todos que o cercam ou também são pobres ou apodrecem junto.

“Preste atenção no que fazem e nunca mais será enganado pelo que dizem.”

O que vocês acham que a alma mais honesta do Brasil nos contaria, se fosse condenado a apenas dizer a verdade?

Tay Pellegrini, esposa, mãe e empresária. Atua no setor jurídico e por longos anos foi da área farmacêutica. Conservadora, cristã, patriota, pró-vida, à favor da liberdade! Sonha em contribuir com a restauração dos valores e da cultura perdida nas últimas décadas.
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