Uma das ações mais terríveis da revolução sexual global acontece por meio da disseminação da Agenda Gay, que consiste, basicamente, em uma ação dissimulada de erotização das crianças e adolescentes.
Ideologia de gênero é o nome de um conjunto de propostas de reengenharia psicológica e sexual dos jovens. Pretendem implantar na mente das crianças, a partir da primeira infância, a ideia de que homem e mulher não são conceitos biológicos, e excluir da mente das crianças a ideia de que homem e mulher se complementam naturalmente. Desejam eliminar da mente das crianças que é natural o homem se unir à mulher; que é natural que haja a relação entre homem e mulher, que é a relação que gera a vida. Então o que se quer com a ideologia de gênero é uma transformação na mente das crianças para que, desde cedo, não se reconheçam biologicamente como macho e fêmea. Por isso, eles propõem até abolir o nome ‘menino e menina’, para falar apenas ‘estudante’ nas escolas, por exemplo. Eles querem abolir a ideia de que existem macho e fêmea, diminuir ao máximo a ideia da sexualidade natural e implantar e apresentar para as crianças um menu da sexualidade gay, por exemplo, bissexualidade, sexo anal, transexualidade, entre outros.
Imagina, crianças de dois ou três anos sendo orientadas sobre a possibilidade de se unirem sexualmente, no futuro, a pessoas do mesmo sexo. Ao fazer isto, estão erotizando a amizade entre as crianças. Imagina um menino de quatro ou cinco anos que ainda está aprendendo as relações sociais e o primeiro sentimento que há entre as crianças é a amizade entre pessoas do mesmo sexo, menina com menina, menino com menino. O sentimento mais natural e importante na infância é a amizade. Aí vem a ideologia de gênero e erotiza a amizade.
Olha a lavagem cerebral! E eles fazem isso tudo sob o pretexto de “Defesa de Direitos Humanos de minorias”, mesmo violando a lei e sem o conhecimento das famílias. Muitos professores fazem isso no segredo da sala de aula, porque acham que é direito da criança e, olha só que absurdo, temas da sexualidade adulta como sexo anal ou bissexualidade são apresentados a uma criança de 4 ou 5 anos. É apresentado às crianças a possibilidade de que dois homens podem se casar. Temas complexos apresentados muito cedo para as crianças e sem o conhecimento das famílias dos alunos, em clara violação ao princípio constitucional da transparência e legalidade, conforme previsto no artigo 37 da Constituição.
E aqui não vai nenhuma ideia de restrição à liberdade das pessoas adultas. As pessoas são livres para se unirem como bem desejarem, gays ou não. A questão é apresentar a uma criança de 3 ou 4 anos questões complexas como a bissexualidade, a homossexualidade. A criança tem que ser estimulada à amizade, mas, na verdade, está sendo estimulada a esses modelos sexuais que são abusivos ao seu entendimento e inocência. Imagina o sujeito ensinar uma criança de seis anos sobre a bissexualidade. Olha que loucura isso, um abuso. A criança naturalmente vai imaginar que a pessoa pode ter relação íntima com alguém do mesmo sexo, relação íntima, porque a criança vai querer saber como as coisas acontecem. Perceba, você vai ter que ir ao ponto de expor à criança algo absolutamente incompatível com o seu desenvolvimento psicológico. Então, estão abusando da fragilidade psicológica das crianças a pretexto de combater “discriminações” ou “proteger minorias”. A criança virou objeto dessas ideologias e esse termo ideologia de gênero abarca este conjunto de práticas ilegais.
Para nós interessa o que está sendo feito e não o nome que o ativismo autoproclama. Já vimos esta estratégia insidiosa de dar nome bonito a práticas ilegais e até criminosas. É necessário, assim, conhecer a realidade e como a ideologia de gênero se manifesta na prática cotidiana das salas de aula do Brasil.
Apresento a seguir relato de casos reais de graves violações à integridade sexual e psicológica de crianças e adolescentes em escolas brasileiras, em que cláusulas abertas como “Educacão Sexual”, “combate ao bullying ou homofobia” serviram de pretexto para práticas violadoras da dignidade psicológica e sexual de crianças e adolescentes e do direito da família na formação moral dos filhos menores:
Caso 1. Erotização precoce no ensino infantil em Escola particular e cristã da Paraíba. Escola e Protessoras do ensino infantil permitiam que seus alunos de 4 anos de idade se tocassem sexualmente em sala de aula. Os professores alegaram que “brincadeiras sexuais” entre crianças são saudáveis.
Caso 2. Escola e professores que incentivavam a homossexualidade em seus alunos em escola particular cristã de Belo Horizonte (MG). A dinâmica consistia em, durante aula de religião, colocar os alunos de 10 e 11 anos, menino de mãos dadas com menino e menina de mãos dadas com menina, frente a frente. Em seguida, o professor pedia para que um olhasse bem no fundo do olho do outro e dizia “se você sentir atração por ele/ela, é natural a atração sexual por pessoa do mesmo sexo!”. O professor alegou que agiu assim para prevenir atitudes homofóbicas das crianças.
Caso 3. Incesto e suicídio em texto para criança de todo o Brasil. Material didático aprovado pelo MEC para alunos de 10 a 12 anos, abordando a temática de um pai que deseja fazer sexo com a filha (incesto), que se recusa a praticar o ato, e no final, comete suicídio.
Caso 4. Erotização no ensino infantil. Em Escola particular de Brasília (DF), a professora obrigava seus alunos, meninos de 4 a 6 anos de idade, a usar batom em sala de aula. A professora alegou que agia assim para combater o machismo na mente dos meninos.
Caso 5. Dever de casa pornográfico em escola pública de Contagem (MG). Escolas e professores que ministravam aula para seus alunos de 9 a 10 anos de idade sobre: masturbação, sexo oral, sexo grupal e boquete a pretexto de “Educacão Sexual”. Todos estes casos estão documentados em vídeos, áudios, testemunhos de professores, alunos e familiares, bem como os textos e materiais pedagógicos utilizados.
Este caso foi levado ao conhecimento do Ministério Público e do Ministério da Educação, e essas instituição não adotaram nenhuma providência, alegando que os Parâmetros Curriculares Nacionais-PCN autorizam os professores a abordar temas da sexualidade com seus alunos.
Revogue-se o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Código Civil e o Código Penal!! Nada mais autoritário e ilegal.
Eu não quero nem dizer, eu nem digo mais ideologia de gênero. Aliás eu fui contra os projetos de lei que propõem proibir ensino de ideologia de gênero nas escolas, os projetos municipais. Não temos que proibir nada. Nós temos que exigir o respeito às leis vigentes que protegem a integridade psicológica e
sexual de crianças e adolescentes.
O Código civil, o Estatuto da Criança e o Código Penal são suficientes para esta proteção, seja de que lado vier. Quando a gente proíbe o ensino de algo, é algo muito desagradável né?! Ainda mais uma coisa que não está definida. Proibir o ensino de ideologia de gênero nas escolas foi um tiro no pé. Porque na verdade, nós devemos exigir o respeito aos direitos da criança e da família, por exemplo, ao artigo 232 do Estatuto da Criança e do Adolescente-ECA, que estabelece que “pratica crime quem submete criança
ou adolescente que está sob sua guarda ou vigilância, a vexame ou a constrangimento.”
O professor, por exemplo, que apresenta uma imagem abusiva a seus alunos, crianças ou adolescentes, pratica esse crime do 232 do ECA, porque constrange os seus alunos em sala de aula. Ele tinha a guarda e vigilância desses alunos e os constrangeu a ver algo que a lei proíbe lhes seja apresentado, pornográfico, obsceno ou impróprio.
Mas quem determina o que é pornográfico, erótico ou impróprio para crianças?
Quem diz é o Código Penal e o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. No ECA, o artigo 241-E diz o que é pornográfico. Os artigos 218-A e 234 do Código Penal também proíbem apresentar cenas libidinosas ou obscenas a crianças e adolescentes. Isto para citar apenas 3 normas legais.
Veja, nós temos leis, mas não exigimos seu cumprimento, queremos apenas fazer discursos e discursos. Realmente, aqueles que estão praticando violações aos direitos da criança agradecem quando nos limitamos a discursos, e a postagens nas redes sociais. Eu acredito realmente que há um concerto
internacional sim. Mas o problema é que em nossa cidade nós podemos fazer um escudo a essas ilegalidades e não estamos fazendo. Então o desafio é exigir o respeito às leis. Eu citei algumas leis aqui mas podia mencionar várias outras.
<< Leia o artigo anterior: Erotizar crianças é uma estratégia política
Este conteúdo é parte do livro Querem calar a igreja cristã – A revolução sexual global de Guilherme Schelb | Curso para líderes cristãos | Adquira o livro clicando aqui!

Guilherme Schelb – Defensor dos direitos e da dignidade humana especial de crianças e adolescentes, Procurador da República, Palestrante e autor de livros sobre Infância, Educação e Família
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