Até hoje muitos se perguntam de onde vem essa denominação de direita e esquerda. Poucos sabem que isso tem origem na Revolução Francesa e que se impregnou na cultura política do mundo inteiro.
Na época dessa grande desgraça que foi a Revolução de 1789, seus partidários se assentavam à esquerda do presidente da Assembleia Nacional e os partidários do Rei e da Igreja se assentavam à direita deste.
O lado esquerdo gritava, xingava e fazia gestos indecentes e o lado direito acreditava em propostas políticas gerais. Os que se assentavam à direita e eram conhecidos pelo nome de Girondinos, que eram “defensores da consciência da constituição” e os Jacobinos se assentavam à esquerda, eram os tais “inovadores revolucionários” que defendiam o povo da superstição (cristianismo) e tirania (monarquia). Ou seja, defendiam o povo da religião cristã e da monarquia.
Quanta mentira, não é mesmo?
O nome “Girondino” advém de uma região, de um estuário (embocadura de um rio sensível aos efeitos das marés) da Gironda que nasce da confluência do Rio Garona com o Rio Dordonha. Os Girondinos perfazem uma burguesia provincial com uma visão de vida e de mundo típica de uma burguesia “ilustrada”. Exatamente como vemos hoje em dia nas universidades brasileiras compostas por muitos professores e alunos empolados que serão preteridos e certamente sucumbirão sempre aos Jacobinos.
Os Girondinos eram os grandes empresários da época, iludidos com seus ganhos financeiros e com sua intelectualidade sem nobreza. Era um grupo de políticos moderados que oscilavam entre a monarquia constitucional e a república, ou seja, nasceram para perder. E assim foi feito. Foram contra o tribunal revolucionário e contra a condenação do Rei Luís XVI.
Na minha opinião, são exatamente como o PSDB de centro esquerda e outros de centro que oscilam entre o igualitarismo e o livre mercado. Oscilam entre o impeachment da Dilma, mas sem a condenação e inelegibilidade dela de oito anos como preceitua a constituição de 88. De tanto oscilarem na vida e de tanta “moderação” incompetente, acabam por abrir caminho para os radicais (Jacobinos) na França e aqui no Brasil para o PT, que no fundo possuem as mesmas origens.
E o nome “Jacobino” de onde vem?
O nome advém do convento dos Jacobinos, era um Convento Dominicano. E o Convento ficava na Rua Saint-Jacques. Jacques = Jacobino. Que ironia diabólica, não?
Um grupo que odiava o cristianismo começou dentro de um Convento que formava futuros Padres Dominicanos.
Foram essas “liberalidades” que sempre destruíram as igrejas, os reinos e todo o mundo ocidental. Robespierre foi o fundador desse grupo dando-lhe o nome de “Clube dos Jacobinos” e que um dia haveria de destruir e matar os cristãos por toda a França. O clube era composto por homens ilustrados que estudaram a vida toda em escolas cristãs católicas.
E qual era a formação deles?
Geralmente direito, jornalismo e filosofia.
Mas não é uma coincidência incrível? No Brasil é basicamente a mesma coisa. Eram centralizadores, tirânicos, republicanos coletivistas, defendiam a “democracia das massas”, eram violentos e sanguinários e levaram o país à uma guerra civil.
Instauraram o “Tribunal Revolucionário” com julgamentos sem provas e sumários de todos que não pensavam e nem comungavam com seus ideais utópicos e igualitaristas e determinavam a pena de morte por guilhotina aos contras.
Desse Clube Jacobino advieram os membros do futuro “Comitê de Salvação Pública” que, simplesmente, destroçou a França matando centenas de milhares de pessoas pelo país inteiro. De dentro desse clube saíram mais de seis mil outras sociedades com o mesmo viés jacobinista.
Não é à toa que os partidos de esquerda se fragmentam até hoje de forma generalizada. Para nós cristãos uma casa dividida não persiste e é derrotada, mas na esquerda são as subdivisões que as fortalecem e as tornam influentes.
Pois bem pessoal, não é isso que acontece no Brasil?
Hoje o Brasil está do mesmo jeito. Moleques universitários de todos os cursos, mas geralmente do curso de direito e do jornalismo, sendo manipulados por diversas facções políticas representadas por diversos partidos políticos de esquerda: PT, PCdoB, PSOL, PSB, REDE, PCO, UP… etc (fragmentação igual aos milhares de outros “clubes” jacobinos).
Mas os “moderados”, os otários dos girondinos também são assim. Do PMDB saiu o PSDB, e desse saiu o PODEMOS e o NOVO, além de outros partidos que aderem ao PSDB (centro esquerda) como o PPS (Partido Popular Socialista), que hoje é o CIDADANIA, fundado por um antigo comunista de longa data, Roberto Freire.
Todos esses partidos de centro esquerda SEMPRE pavimentarão o caminho ao poder para os jacobinos!!!
Agora vejamos os tribunais brasileiros.
Infelizmente, a grande maioria dos juízes e membros do Ministério Público são garantistas (garantem a impunidade e os direitos dos bandidos) e não punem os criminosos da forma como manda a Lei e como o povo deseja. Hoje os tribunais brasileiros são completamente inconfiáveis e militam contra o povo.
Vejamos os jornalistas brasileiros.
É inacreditável o nível de leviandade, irresponsabilidade, desfaçatez e mentira dessas pessoas. E pior… não sofrem nenhum tipo de sanção por essas leviandades proferidas pela mídia completamente aparelhada pela ideologia gramsciana. Pois as mentiras desses jornalistas são defendidas por eles mesmos como “liberdade de expressão” e “liberdade de imprensa”. Um verdadeiro cinismo!!!
Vejamos agora uma boa parcela das igrejas católicas e protestantes, na casa de 30% ou 40% delas tomadas por uma ideologia travestida de teologia.
A tal teologia da libertação, um verdadeiro acinte contra a Bíblia e Jesus. Juntamente com os católicos esquerdistas temos também uma parte da igreja protestante com a tal “Teologia da Missão Integral”. De onde esse povo tirou da cabeça que Jesus e a Bíblia são revolucionários ao estilo dos jacobinos???
Tanto católicos quanto protestantes dando guarida aos revolucionários que um dia, inevitavelmente, matarão e destruirão as igrejas. Estão fazendo hoje o mesmo que fizeram os monges dominicanos no século XVIII ao cederem espaços para conspiradores jacobinos (inimigos de esquerda) em seu convento para reuniões de discussão.
Para finalizar, os jacobinos venceram os girondinos oscilantes e fracos moralmente. Os jacobinos se auto intitulavam como “liberais”, e daí vem o sentido de “liberal” dos esquerdistas até hoje. Pois, na verdade, queriam o livramento das amarras do estado e da igreja. Iniciaram um gigantesco movimento de descristianização que varreu a Europa naquela época e que perseguiu, aprisionou, expulsou e matou centenas de Padres, monges e freiras daquele país.
Pasmem os senhores, mas foi a partir desse momento que começou a ser usada a GUILHOTINA. Mas de onde vem essa aberração revolucionária?
Vamos lá… Havia, naqueles tempos sombrios, discussões sobre como se deveria executar a pena de morte pelos jacobinos, afinal de contas eles eram humanistas e, por conseguinte, deveriam encontrar uma forma “mais humana” de matar (as ironias são propositais).
Então, houve a “grande ideia” de um médico, simpatizante dos revolucionários, chamado Dr. Joseph Ignace Guillotin. Daí o nome “guilhotina”. Na época dessas discussões o Dr. Joseph Guillotin era deputado, e propôs que os “criminosos” deveriam ser decapitados.
Só que a decapitação era reservada aos nobres enquanto que a plebe era enforcada ou morta por meios cruéis como, por exemplo, a roda do despedaçamento.
Bom… já que os jacobinos são igualitários, resolveram assassinar tanto o pobre criminoso quanto o nobre aristocrata da mesma forma. Terrível não? Conseguiram a tal igualdade na matança de seus opositores. É uma ironia atrás da outra.
Mas vejam só… o Dr. Guillotin era contra a pena de morte. E pensou que se a França adotasse “métodos mais humanos” e “menos dolorosos”. E que isso seria o primeiro passo para a abolição da pena de morte.
Meu Deus!!!
Que imbecil!!!
O cara quer acabar com a pena de morte e o que ele faz???
Inventa uma “máquina que decapita indolorosamente” (palavras do próprio inventor dessa aberração assassina).
É incrível como só tem gente assim na esquerda. Esse pensamento tem a mesma mecânica do tipo:
Ex 1: os esquerdistas querem acabar com a violência do tráfico de drogas, então “devemos liberar o plantio, o comércio e o uso de drogas, ou seja, vamos legalizar a ‘profissão’ de traficante”.
Ex 2: os esquerdistas querem acabar com o estigma que toda prostituta carrega em sua vida. Então, “vamos transformar essa prática desonrosa numa ‘profissão digna’ com carteira assinada”.
Ex 3: a esquerda quer diminuir a violência dos assaltos à mão armada dos criminosos. Então, “devemos proibir as armas e tirar todas as possibilidades de defesa dos homens e mulheres honestos e trabalhadores desse país”.
Dá pra entender uma porcaria de pensamento invertido desse??? E eu achando que essa forma estúpida de pensar fosse dessa nova esquerda brasileira… não, não e não… essa coisa é antiga e vem de longe!
E hoje?
Por onde anda a “guilhotina” da esquerda jacobina brasileira?
Pelo menos por enquanto a guilhotina não está cortando as nossas cabeças, mas sim a nossa voz nas mídias sociais, cortando a liberdade de imprensa como a do Allan dos Santos do Terça-Livre e até mesmo desse nosso canal conservador, o Relevante News. Cortando a liberdade de ir e vir de políticos que resolvem enfrentar o establishment esquerdopata nos tribunais e no poder executivo deste país. Cortando a liberdade do povo brasileiro de ir e permanecer nas ruas para expressar suas preferências políticas sem o medo de serem passados para trás por militares que deveriam fazer a segurança da soberania do povo brasileiro. Estão tentando de todas as formas “cortar” a cabeça de nosso presidente da vida pública…
Enfim, todo o povo brasileiro sabe de onde vem as “guilhotinas jacobinas” da cúpula do judiciário, do executivo, do legislativo e da mídia mentirosa e revolucionária.
Só o povo, consciente de seu poder soberano, pode parar, com a ajuda de Deus, essas “guilhotinas” dos jacobinos.
Brasil, acorde!!!
João Carvalho (Colunista) – Economista pós graduado em gestão empresarial pelo CEFET-RJ e Jornalista (0013491/DF)
Contato: joaoctc2007@gmail.com
Instagram: joaoctcarvalho
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Inciso XVI diz: “Garante a liberdade de reunião pacífica, a ser realizada em locais abertos ao público”.
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