Em julho de 2012, uma edição da revista Mundo Estranho se destacou por ter previsto o surto de coronavírus que tem incomodado o mundo desde o início de 2020. Em uma matéria chamada Epidemias: o Risco Invisível, a revista falou que a epidemia começaria na China, que surgiria em um lugar onde “animais são levados vivos para serem abatidos em restaurantes”, que o causador seria um vírus que teria o morcego como hospedeiro, que causaria febre e falta de ar e que os chineses não informariam a OMS.
A matéria foi ao ponto de prever como os países conduziriam a crise, com fechamento de aeroportos e imposição de quarentenas, como realmente aconteceu. Claro que houve desacertos, como a previsão de que 20% da população mundial morreria (é menor que 0,04%) e que a doença teria uma mortalidade de 10% (não chega a 1%), mas a matéria tem seu valor pelo que conseguiu antecipar. E pessoas como eu sempre pensam se não houve alguém para sussurrar aos autores alguns pontos de uma agenda que seria imposta alguns anos depois (ainda mais em uma revista infestada por pessoas de esquerda), mas isso é assunto para outro artigo.
Um quadrinho brasileiro publicado recentemente vai na mesma linha, buscando prever no que o Brasil (e o mundo) se tornará nos próximos anos. Já falamos sobre ele em outro artigo, que se focou mais no contexto da publicação do que na história em si. Estamos falando do herói chamado Destro, criado pelo quadrinista brasileiro Luciano Cunha e publicado pela editora Super Prumo. Basicamente, a história gira em torno de João Destro, um ex-militar que vive em uma distopia causada pela implementação da agenda de controle da esquerda e que tem avançado ainda mais com a desculpa de combater o coronavírus.
Em pelo menos cinco situações Destro prevê o futuro em 2045. Claro que esperamos vencer toda essa agenda de controle que estão tentando nos impor, mas o quadrinho nos alerta para o que poderá acontecer se não fizermos nada. A aceitação passiva de políticas de fechamento, quarentena e vacinação obrigatória acabará nos levando a um mundo parecido com o de João Destro.
A primeira previsão de Destro é o surgimento de novas pandemias ao longo dos anos. Em uma das páginas, pode-se ver nas paredes do metrô abandonado de São Paulo uma série de cartazes que alertam para o COVID-25. Como aparentemente a estação está abandonada há anos, é de se imaginar que em 2045 o COVID pode estar em uma versão ainda mais avançada. Está implícito na história que a doença passou a ser usada politicamente e até produzida pelos poderosos como forma de controlar as massas e alcançar o controle permanente da população. Afinal, o COVID-19 mostrou que uma das melhores formas de fazer as pessoas aceitarem passivamente o controle sobre suas vidas é pelo uso planejado do medo.
Essa situação de surtos subsequentes de COVID leva à segunda previsão: a imposição da vacinação como forma de controle social. No mundo de Destro, as pessoas têm que estar com a vacinação em dia para saírem às ruas. Logo nas primeiras páginas, que apresentam reportagens que mostram como o mundo evoluiu até aquele ponto, lemos que nas novas versões do coronavírus a ONU terá papel importante para impor uma agenda de vacinas que, aos poucos, passarão a ser totalmente produzidas pela China. E a vacinação será um passo importante para impor controles mais rigorosos à população. É assustador porque até mesmo no Brasil já há projetos de leis buscando criminalizar ou punir os não vacinados, forçando todos a aderir a um tratamento imposto pelo governo.
Esse seria o pano de fundo da terceira previsão: a chipagem obrigatória de todas as pessoas que não querem ser presas ou mortas pelo estado. Para se chegar a esse mundo distópico, os poderosos adotarão várias tecnologias de controle, como drones, inteligência artificial e monitoramento por imagem da população. Mas uma dos mais polêmicas é a obrigatoriedade do implante de chips para localização e manipulação das pessoas. Já existem chips de uso médico que podem ser transformados para cumprir essa tarefa, sendo que atualmente o que nos separa dessa realidade ainda é a desconfiança da população em relação à segurança do implante e a proteção dada por algumas constituições locais.
Mas essa desconfiança pode ser diminuída pela mídia e a proteção dada por constituições pode ser revogada com pressão política e infiltração em instituições como o STF. Daí vem uma quarta previsão muito interessante do quadrinho: a entrega da soberania nacional à ONU por 83% dos países do mundo. O mundo em 2045 não seria governado pela ditadura chinesa (que provavelmente continuará concentrada em escravizar e controlar sua população como faz hoje), mas por um grupo de progressistas que usariam a ONU para impor sua ideologia socialista. Então, basicamente os progressistas alcançarão o poder em boa parte dos países e entregarão suas soberanias à Organização das Nações Unidas. Com o poder nas mãos, a ONU se encarregará de impor o socialismo sem o inconveniente de ter que lidar com garantias e direitos previstos em constituições locais.
E isso nos leva à quinta previsão: a transformação do Brasil em um país socialista e sua consequente falência econômica. Para se ter uma noção, nem São Paulo, a cidade mais rica do país, escapa da pobreza e seus cidadãos são vistos comendo ratos para sobreviver. A agenda progressista também é bem-sucedida na questão da redução populacional e a cidade parece ter perdido boa parte de sua população. Como nas fotos que vemos de Caracas e Havana antes e depois do socialismo, São Paulo é apresentada como uma cidade devastada por anos de políticas de esquerda. E veja que essas são apenas uma seleção de cinco das várias previsões que o quadrinho faz.
Creio que o caso não seja tanto de previsão de futuro, mas de uma lembrança do que poderá acontecer caso não façamos a coisa certa. Como Moisés disse aos hebreus no capítulo 11 de Deuteronômio:
“Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição. bênção, quando cumprirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, que hoje vos mando. Porém a maldição, se não cumprirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes”.
Já falei que, claro, esperamos que aconteça o melhor e vivamos bênçãos. Mas o quadrinho nos lembra com maestria artística e um estudo aprofundado o que pode acontecer caso a esquerda vença: maldição.
Destro foi um sucesso em seu primeiro número. Com falei em outro artigo, o quadrinho tem qualidade para competir de igual para igual com qualquer produto da DC ou da Marvel e é 100% nacional. O segundo número de Destro será publicado em breve. Os leitores que gostariam de comprar a edição ou ajudar no seu financiamento podem acessar a página do quadrinho em:
E você? Gosta de quadrinhos? Deixe sua opinião nos comentários e até o próximo vídeo
próximo artigo.
Henrique Guilherme (Colunista) É escritor e apresenta o programa O Patriota: A Voz da Resistência. Ele é economista, mestre em Administração Pública e hipnoterapeuta. Também é pós-graduado em Administração de Empresas, Biotecnologia, Matemática e História Militar. Guilherme é geek, patriota, de direita e, principalmente, cristão. Ele dedica sua vida a derrotar as forças do mal e criou a série de livros Guia do Patriota para ajudar todos aqueles que buscam fazer o mesmo
Veja também:
Receba o nosso CONTEÚDO no WhatsApp 