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Destro: a Graphic Novel brasileira que mostra como pode ser o nosso futuro

"Em Destro, o herói é um senhor conservador que luta contra a tirania das Big Techs e as consequências de um ciclo perpétuo de pandemias, lockdowns e vacinação", destaca Henrique Guilherme em novo artigo

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O ciclo de lockdowns imposto pelos governos já condenou milhares à pobreza e ao desemprego no Brasil e no mundo. Pouco a pouco, os governantes tiraram a liberdade da população usando o combate ao coronavírus como desculpa. A aparição de uma vacina não faz nada para melhorar a situação e serve apenas como moeda de troca para quem quiser manter o pouco de liberdade que lhe resta. Grandes empresas de tecnologia buscam impor uma “verdade oficial” sobre a epidemia e as formas de combatê-la, perseguindo todos aqueles que discordam da agenda. E o surgimento de novas cepas da doença apenas garante que haverá mais vacinas, mais lockdowns e mais controle.

É assustador o quanto isso já se tornou realidade, mas em Destro, quadrinho criado pelo brasileiro Luciano Cunha, da editora Super Prumo, essa agenda é vista em suas últimas consequências. A história se passa em 2045, quando o Brasil e o mundo já estão nas mãos de um governo mundial conduzido por tecnocratas e globalistas. Tudo é controlado por meio de drones, tecnologia e da mão pesada do estado. Boa parte de São Paulo está em ruínas e já se fala em COVID-26. Apenas os vacinados podem sair às ruas e trabalhar nas plantações e fábricas do governo, enquanto os não vacinados são perseguidos e se escondem nos túneis desativados do metrô.

Destro é um desses dissidentes, que enfrenta a tirania vigente com táticas militares e a ajuda de rebeldes bem-intencionados. Outro personagem conhecido do autor, o Doutrinador, que tem até filme e série lançados no Brasil, faz uma pequena aparição no primeiro quadrinho do herói. A boa notícia é que a segunda edição de Destro já está em produção. Mas a melhor notícia é que o que sustenta o sucesso do quadrinho seja a qualidade do roteiro e da arte, que faz com que os próprios leitores financiem o trabalho. Para se ter uma ideia, a primeira edição de Destro se pagou em mais de 500% antes mesmo de começar a vender. O financiamento para o segundo já está aberto no link abaixo e se espera que passe o custo estimado com folga:

Outra notícia interessante é que o Brasil já tem produzido material com roteiro e arte com qualidade igual ou superior aos já conhecidos quadrinhos da Marvel e da DC Comics. Quanto à arte, Destro se equipara às obras de ícones do desenho como Jim Lee, Marc Silvestri, John Romita Jr. e Todd McFarlane. Já quanto ao roteiro, muitos vão achar a qualidade de Destro bem superior ao que se tem produzido atualmente pelas gigantes norte-americanas. Enquanto as histórias dos personagens mais conhecidos estão aos poucos cedendo ao politicamente correto, ao coitadismo e até ao explícito marxismo cultural, a Super Prumo tem apresentado roteiros originais e livres das amarras que o politicamente correto construiu nos Estados Unidos.

Não é nenhuma surpresa que Destro tenha feito tanto sucesso em seu primeiro volume e prometa mais nesse segundo. Os consumidores de quadrinhos estão realmente sedentos por produções honestas e originais. Basta uma pesquisa rápida nos quadrinhos dos personagens mais populares da Marvel e da DC para constatar que os heróis não estão mais agindo como heróis. Para quem não tem acompanhado, basicamente os heróis estão mais envolvidos em conflitos com outros heróis do que com vilões. Em alguns casos, vilões que mataram milhares de pessoas são aceitos como mocinhos e ganham papéis importantes nas sagas. Mas o que realmente faz falta para muitos aficionados é a ausência do velho conflito do bem contra o mal.

Não só as gigantes dos quadrinhos adotaram essa postura. Suas concorrentes mais engajadas, a Top Cow e a Image Comics, também têm deixado muito a desejar em termos de roteiro. De um modo geral, em todos os roteiros, em todas as sagas, em todos os arcos, encontramos a mesma coisa: heróis brigando com heróis, vilões que defendem ideias de direita de forma forçada, relutância dos mocinhos em aplicar a justiça e discursos soltos em defesa do feminismo e da ideologia de gênero. Então, não é por acaso que tantas pessoas têm abandonado os velhos quadrinhos e buscado históricas mais realistas.

Quadrinhos como Destro vêm para preencher o vácuo deixado pelos heróis caídos. O fato é que os leitores desse tipo de ficção querem ver os heróis agindo como heróis. Eles querem ver o bem vencendo o mal. Querem ver os vilões sendo punidos e a justiça sendo feita. A queda abrupta nas vendas das maiores editoras do mercado é um sinal de que os geeks já se cansaram de comprar porcaria. E o crescimento do mercado de quadrinhos independentes mostra que os leitores estão de olho no lançamento de novos heróis que supram essa demanda. E você? Acompanha algum quadrinho? Deixe sua opinião nos comentários e até o próximo artigo.

Henrique Guilherme (Colunista) É escritor e apresenta o programa O Patriota: A Voz da Resistência. Ele é economista, mestre em Administração Pública e hipnoterapeuta. Também é pós-graduado em Administração de Empresas, Biotecnologia, Matemática e História Militar. Guilherme é geek, patriota, de direita e, principalmente, cristão. Ele dedica sua vida a derrotar as forças do mal e criou a série de livros Guia do Patriota para ajudar todos aqueles que buscam fazer o mesmo

Henrique Guilherme
É escritor e apresenta o programa O Patriota: A Voz da Resistência. Ele é economista, mestre em Administração Pública e hipnoterapeuta. Também é pós-graduado em Administração de Empresas, Biotecnologia, Matemática e História Militar. Guilherme é geek, patriota, de direita e, principalmente, cristão. Ele dedica sua vida a derrotar as forças do mal e criou a série de livros Guia do Patriota para ajudar todos aqueles que buscam fazer o mesmo.

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