Uma senhora católica de 70 anos tem a sua casa invadida por autoridades do Partido Comunista Chinês que retiram o retrato de Jesus da parede de seu quarto e advertem que se ela quiser continuar recebendo pensão do Estado é melhor que ela pendure uma foto de Mao Tsé-Tung ou de Xi Jinping no lugar.
Um idoso paralítico é surpreendido numa casa de repouso de Jiangxi por autoridades do Estado que removeram todas as menções a Jesus Cristo encontradas em seu dormitório, dizendo que: “Se ele quiser acreditar em alguém, que seja no Partido Comunista, pois é o Partido que o alimenta. E não Deus.”
Alunos que flertam com a religiosidade são ameaçados pelos professores de serem expulsos das escolas. Membros do PCC são expressamente proibidos de terem qualquer tipo de crença religiosa. Idosos são ameaçados pelas autoridades de perderem os seus benefícios sociais se continuarem a se misturar com a religião.
Durante a pandemia, mais de 900 cruzes foram retiradas de igrejas na China, sob alegação de que os prédios religiosos não podem se sobrepor e chamar mais atenção do que os prédios estatais, tampouco podem ter inscrições e símbolos chamativos, de modo que atraiam mais fiéis para as suas celebrações.
Assim é a vida na China. Esses são depoimentos reais dados por pessoas de verdade à revista Bitter Winter, especializada em denunciar perseguição religiosa e abusos de direitos humanos na China.
E esse é o país que está no caminho de se tornar a maior potência mundial, que está prestes a assumir o seu posto de líder da comunidade internacional e, com isso, começar a dar as cartas no que tange às políticas públicas e a construção dos valores para o nosso futuro. Enquanto isso, tem pessoas comemorando o fato de que o único país do mundo que poderia fazer frente à escalada chinesa, acabou de eleger um presidente que já deixou claro: não vai levantar um dedo para conter o imperialismo chinês; e, se possível, ainda contribuirá com ele.
Mas por que tanto ódio do Partido Comunista à religião?
O comunismo é uma ideologia baseada no ATEÍSMO, que prega a construção de um Estado absoluto. Isso quer dizer que a máxima de Cristo, quando disse não ser possível “servir a dois senhores” foi cooptada pelos comunistas que também creem firmemente nisso. O Estado totalitário comunista não sabe dividir a consciência das pessoas. Ele deseja que o cidadão seja um servo fiel, por isso, o povo não pode se dividir, por exemplo, entre os valores cristãos e os valores marxistas; entre Cristo e Xi Jinping; entre as lições da Igreja e as do Partido. É preciso escolher apenas um lado. E ai de quem escolher a Cristo nessa disputa…
“Ah, mas isso é um desvirtuamento do que era para ser o comunismo na concepção de Marx…” — dirá o nobre revolucionário. Mas, não! Isso é EXATAMENTE o que Karl Marx pretendia, afinal, foi ele mesmo quem escreveu no Manifesto que o comunismo viria para “ABOLIR AS RELIGIÕES”.
O comunismo tem ódio de Deus, porque Deus é tudo aquilo que o Partido queria ser e não pode: onipresente, onipotente e onisciente. Invejam-no, então, e tentam destruir seu nome, uma vez que podem destruir todas as cruzes, todas as imagens, todos os templos, todas as Bíblias, mas não podem tirar a fé do coração das pessoas, que em segredo ainda ousam proclamar a verdade proibida, mesmo sob intensa perseguição.
Tudo o que os comunistas queriam é que as pessoas os seguissem com a mesma devoção com que seguem a Cristo. E por isso o odeiam. Por isso não suportam competir com Ele. No fundo, eles almejam ser os deuses a quem o povo deveria adorar; e essa inveja misturada com rebeldia, lançada contra a ordem natural, é a marca maior da personalidade de Lúcifer: o anjo caído, que, na tentativa de destronar a Deus, acabou no inferno.
Vocês querem saber como será o mundo com a China no topo da cadeia alimentar, então? Basta olhar para o que já acontece por lá internamente e para o que já sofrem os chineses nas mãos da ideologia que está tentando subjugar o Ocidente desde 1848, quando Marx, o satanista, publicou o Manifesto.
Para que não se tenha dúvidas sobre o que está por trás do “belo discurso”, vejam o poema O Violinista que Marx escreveu alguns anos antes (1841): Os vapores infernais elevam-se / E preenchem o meu cérebro / Até eu enlouquecer e meu coração / Se transformar dramaticamente. / Vê esta espada? / O príncipe das trevas vendeu-a para mim / E com Satanás fiz meu acordo, / Ele escreve as partituras e marca o compasso; / Eu toco e canto a marcha da morte / E só então poderei caminhar triunfante, como um Deus, / através das ruínas do seu Reino.
Fonte: The Unknown Karl Marx: Documents Concerning Karl Marx, de Robert Payne, Heinrich Heine e Jenny Marx.
Karl Marx não conseguiu ver a realização do seu intento em vida, mas seus sucessores estão cada vez mais próximos de “andarem triunfantes, como um Deus, sobre as ruínas do teu reino”. Talvez isso explique, então, tanto ódio contra a religião, afinal, nós somos aqueles que já sabem como será o fim disso tudo: eles podem ter os seus 5 minutos de glória na Terra, mas, assim como Marx, terão uma eternidade de arrependimento.
Por que vocês acham que os demônios ficam tentando as pessoas a se perderem com eles pela eternidade afora? Porque, no fundo, eles sabem que essa é uma guerra perdida contra Deus, na qual eles nunca tiveram a menor chance de vencer; e, por isso, na impossibilidade de superar a fortaleza divina, eles tentam atingi-la através da fraqueza do homem, para, assim, corromper e levar consigo para longe de Deus aquilo que Ele mais ama: o ser humano.

Pedro Delfino é especialista em História da Civilização Ocidental e História da Igreja Católica; autor do livro Mentalidade Atrasada, Nação Fracassada (que aborda temas como História, Filosofia e Política); do Curso de História Geral da Civilização Ocidental, do Curso de Excelência Catholica, do livro Via Sancta e é co-Fundador do Movimento Brasil Conservador.
contato
Canal no Telegram
Instagram @phdelfino
E-mail: contato@phdelfino.com
Tenho que discordar dessa passagem…”terão uma eternidade de ar”. Porque o arrependimento é produzido pelo Espírito Santo, já o remorso não. No inferno, são atormentados com o remorso, já que arrependimento, na Bíblia, é mudança de atitude e de comportamento, o que só é possível enquanto se está vivo…