Identificar pensamentos tóxicos são oportunidades de amadurecimento emocional, diz especialista
Entre as múltiplas capacidades da natureza humana está a peculiar capacidade de sentir. Tudo leva a crer, que as emoções e os sentimentos de alguém – sejam eles tóxicos ou não – ao serem manifestados, têm o poder de provocar reações inesperadas sobre o outro, especialmente quando a felicidade está em jogo em um relacionamento.
No complexo campo das iniciativas emocionais, é comum suprimirmos emoções e sentimentos verdadeiros em favor daqueles mais aceitáveis às exigências dos ambientes que frequentamos. Com isso, sem saber o quanto isso é bom ou ruim para nós, esta atitude faz com que os sentimentos suprimidos entrem para lista de emoções disfuncionais, acompanhados daquelas provocadas por traumas, má formação emocional desde a infância, falta de vínculos familiares ou de amizades sólidas, etc.
Emoções e sentimentos destrutivos são aqueles que impõem reações negativas, injustas, travam o potencial criativo de si e do outro. Eles enfraquecem, provocam o isolamento do indivíduo, estão associados ao medo, a padrões internos de comportamento e à fraqueza espiritual.
Já emoções e sentimentos bons são aqueles espontâneos que fazem a pessoa crescer livre de amarras, ativam o potencial criativo e promovem o amadurecimento emocional sem culpa.
Talvez, você não concorde com essa possibilidade, mas ainda explorando o tema, é possível afirmar que alguém que sempre se recusa a experimentos de autoconhecimento diminui as oportunidades do próprio amadurecimento emocional e até de felicidade.
Seja por não conhecer as próprias capacidades emocionais ou por insegurança, recusar-se a viver experiências que promovam o próprio crescimento emocional mostra a necessidade de uma revisão das potencialidades emocionais dessa pessoa.
O reconhecimento antecipado da existência de emoções e sentimentos destrutivos no próprio comportamento, poupa a pessoa de ser a própria a vítima de comportamentos autodestrutivos, antes que eles se transformem em atos que a comprometam.
Por fim, aprender a lidar de forma madura com os sentimentos e medos, reduzir a ansiedade, aumentar a segurança para realizar projetos pessoais, ter um conceito mais elevado de si mesmo são exemplos de benefícios proporcionados pelo treinamento orientado por um Coach.

Ana Leite atua profissionalmente como Master Coach nas áreas de Desenvolvimento pessoal, Life e Imagem.