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As big techs têm poder suficiente para decidir uma eleição?

"Pensem: de que outra forma o exposto acima poderia acontecer, sem que houvesse uma manipulação orquestrada dos algoritmos para que apenas usuários de esquerda recebessem lembretes diários sobre a votação, enquanto os usuários de direita não recebiam nada?", ressalta Pedro Delfino em novo artigo

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O que seria de nossas vidas hoje sem as “Big-Techs” e o Vale do Silício? Sem Google, Instagram, Facebook, YouTube e Twitter? Já pensaram? Essas poucas empresas mudaram o mundo e, com ele, transformaram as próprias pessoas: seus comportamentos, suas culturas, seus desejos, suas rotinas e — por que não? — suas opiniões e seus jeitos de pensar. São poucos, porém, que param para refletir e conseguem vislumbrar o poder que essas empresas acumularam em suas mãos nos últimos 10 anos. Se vivemos na Era da Informação, aquelas organizações que possuem informações detalhadas sobre cada passo que praticamente todos os habitantes do planeta dão, certamente, são as instituições mais poderosas que existem na atualidade.

É por isso que o Dr. Robert Epstein, psicólogo e pesquisador sênior do Instituto Americano de Pesquisa e Tecnologia Comportamental da Califórnia, resolveu realizar um estudo científico para mensurar qual era, de fato, o tamanho do poder que essas empresas de tecnologia têm; e ele fez isso medindo a capacidade delas de influenciar as eleições na maior democracia do mundo: os EUA.

“Calculei, meses atrás, que se todas as empresas do Vale do Silício, as duas mais poderosas sendo o Google e o Facebook… se todas elas estivessem empurrando na mesma direção, isso poderia facilmente mudar 15 milhões de votos nesta eleição, o que significa que eles podem decidir quem será o próximo presidente”, disse Epstein em uma entrevista ao programa American Thought Leaders do Epoch Times.

O Dr. Epstein tirou essa conclusão após analisar os dados colhidos nas eleições americanas de 2020, avaliando o padrão que essas empresas estavam utilizando para definir o que mostrar aos usuários de suas plataformas. Foram selecionados 733 usuários, entre democratas e republicanos, de três estados-chaves da eleição desse ano: Arizona, Flórida e Carolina do Norte. Foi instalado um software nos aparelhos de cada um desses indivíduos para rastrear tudo o que acontecia enquanto eles usavam normalmente as plataformas digitais. O período de estudo foi concluído, após as eleições, com uma quantidade final de meio milhão de “mensagens efêmeras”, nome dado pelo Dr. Epstein para se referir a toda vez que a plataforma induzia o usuário com uma interação subliminar. Exemplo: avisos, propagandas e posts com determinado viés passando na timeline como quem não quer nada; relação de vídeos sugeridos no YouTube, ordem e preferência dos resultados de pesquisa etc.

“De fato encontramos evidências de um viés e aquilo que algumas pessoas podem querer chamar de prova do crime. Descobrimos que durante a semana de 26 de outubro, que é bem perto da eleição, apenas nossos monitorados de esquerda estavam recebendo lembretes de voto na página inicial do Google. Entre aqueles que se identificaram como conservadores, nem uma única pessoa viu esse lembrete na página inicial.” — disse Epstein.

Pensem: de que outra forma o exposto acima poderia acontecer, sem que houvesse uma manipulação orquestrada dos algoritmos para que apenas usuários de esquerda recebessem lembretes diários sobre a votação, enquanto os usuários de direita não recebiam nada?

A página inicial do Google é vista nos Estados Unidos 500 milhões de vezes por dia. Isso quer dizer que, se esse tipo de lembrete e mensagem estava sendo usada sistematicamente por um período de tempo e direcionada apenas ao público de esquerda, ela certamente teve algum poder de influência. Para influenciar as pessoas que ainda estão indecisas, “você vai aplicar a maior pressão, para tentar empurrar os eleitores indecisos em uma direção ou outra”, disse Epstein, acrescentando que “normalmente em uma eleição acirrada, são essas pessoas que decidem quem ganha”.

Segundo o Dr., o YouTube também tem grande poder de influenciar a opinião das pessoas, sugerindo vídeos de um determinado viés para assistir, pois “dos vídeos que as pessoas assistem no YouTube ao redor do mundo, 70% são sugeridos pelo algoritmo do YouTube”, disse ele. Em outras palavras, 70% de tudo o que é visto no YouTube é fruto de uma escolha DELES e não do usuário, que tem a falsa impressão de estar escolhendo livremente, quando na verdade está apenas seguindo a uma seleção já feita previamente pela plataforma, que escolhe quais vídeos serão mostrados, em qual ordem e em qual frequência.

Agora, você pode estar pensando que esse é um estudo questionável porque deve ter sido conduzido por um conservador que está tentando encontrar evidências que comprovem seus argumentos. Mas não! O Dr. Robert Esptein é DE ESQUERDA: “Eu me inclino para a esquerda, eu acho ótimo que eles estejam defendendo causas e candidatos que eu gosto e que minha família gosta. Mas, você sabe, eu coloco a democracia, a eleição livre e justa e o nosso país à frente de qualquer preferência pessoal que eu possa ter para um candidato ou partido. E o fato é que, se permitirmos que empresas como o Google controlem o resultado de nossas eleições, não haverá democracia, não haverá eleições livres e justas, tudo isso é ilusório ”, disse ele.

E eu vou ainda mais longe: existem muitas outras formas das empresas de tecnologia influenciarem uma eleição, que vão além das maneiras identificadas pelo estudo, como por exemplo atribuindo alertas de “Fake News” e juízos de “agências verificadoras” para toda e qualquer postagem de direita, enquanto o mesmo NUNCA é feito com as de esquerda; ou reduzindo o alcance de páginas conservadoras, apagando postagens e derrubando tweets, como eles tiveram a audácia de fazer com o próprio PRESIDENTE dos EUA inúmeras vezes durante a campanha e NENHUMA vez com o candidato Biden. O viés dessas plataformas, no que eles chamam de “luta contra a desinformação”, é a maior prova de que são eles os primeiros a fomentar e a acobertar a desinformação, desde que ela seja favorável à mesma ideologia dos maconheiros progressistas do Vale do Silício, que ficam lá na Califórnia tentando moldar o mundo à imagem e semelhança do parquinho que eles criaram em seus escritórios e da bolha hipster que eles vivem fora dele.

Na cabeça dessa gente, vale tudo para ajudar a esquerda a voltar ao poder, afinal de contas, eles estão fazendo isso para construir um “mundo melhor”… E o pior é que, se eles conseguirem inclinar a balança na direção de uma guinada à esquerda, essa ditadura digital só tende piorar!

Pedro Delfino é especialista em História da Civilização Ocidental e História da Igreja Católica; autor do livro Mentalidade Atrasada, Nação Fracassada (que aborda temas como História, Filosofia e Política); do Curso de História Geral da Civilização Ocidental, do Curso de Excelência Catholica, do livro Via Sancta e é co-Fundador do Movimento Brasil Conservador.
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