Para haver casamento, tal como a moral cristã instituiu no Ocidente, deve-se respeitar 4 fatores essenciais: número, espécie, sexo e sangue. DUAS pessoas, da MESMA espécie, de sexos OPOSTOS e SEM parentesco.
Os LGBT’s sempre se sentiram muito representados pela esquerda, quando ela começou as suas campanhas gayzistas. Mas, engana-se quem pensa que essa bandeira é defendida porque eles pensam na felicidade dessas pessoas.
Há uma agenda oculta por trás, que os próprios gays, quando se dão conta disso, passam a repudiar!
O casamento gay fere diretamente um dos 4 pilares do matrimônio descritos acima (o do sexo). E, na medida em que um dos pilares cai, nada poderá deter a destruição dos outros 3, afinal, se devemos respeitar “todas as formas de amor”, por que não aceitar também o “amor” entre parentes, entre adultos e crianças, entre humanos e animais ou num grupo de várias pessoas?
Estamos vendo pipocar, cada vez mais, manifestações em prol do “poliamor”, do incesto, da zoofilia e — é claro — da p3d0f1lia, que agora eles estão carinhosamente chamando de “amor intergeracional”, para evitar o escândalo.
Ora, com que argumento nós poderemos barrar esse movimento de pervertidos que, agora, sentem que o precedente já foi aceito pela sociedade com a destruição do primeiro pilar e que todas as outras “formas de amor” estão com tudo em mãos para garantir a mesma aceitação?
Dirão que vai contra a Bíblia? Isso não é argumento porque eles não são cristãos. Dirão que é diferente porque a criança não tem autonomia? Isso também não serve porque a própria lei já dá autonomia às crianças até para decidir sobre mudança de sexo!
Percebem como o cerco vai se fechando lentamente, com vários passos aparentemente inofensivos, gradualmente forçando todos os limites da sociedade?
De peça em peça a imagem final do quebra-cabeças vai se formando. Porém, quando o terrível resultado se revelar no fim, já será tarde demais para reverter a destruição.
Tudo o que estamos vendo hoje está nas obras da Escola de Frankfurt. A esquerda tem método. E a destruição da ordem civilizatória está por trás de todas as suas pautas, por mais nobres que pareçam aos olhos dos desavisados.

Pedro Delfino é especialista em História da Civilização Ocidental e História da Igreja Católica; autor do livro Mentalidade Atrasada, Nação Fracassada (que aborda temas como História, Filosofia e Política); do Curso de História Geral da Civilização Ocidental, do Curso de Excelência Catholica, do livro Via Sancta e é co-Fundador do Movimento Brasil Conservador.
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