A Psicose Brasileira (parte 2)

No artigo anterior deixei uma pergunta ao final do texto: O que origina uma psicose em massa?

Pois bem… o disparo do “gatilho” para as ilusões psicóticas são várias: lesão cerebral, álcool em excesso, drogas ou outras causas físicas. Mas não é isso que deveria nos preocupar. Os problemas estão nos gatilhos psicogênicos, pois são eles que nos levam à psicose em massa.

Apenas a título de esclarecimento, os gatilhos psicogênicos são reações emocionais e até mesmo passionais de sua mente em uma situação vivenciada no passado para a qual você foi remetido. A causa mais comum de uma psicose é uma enxurrada de emoções negativas como o medo, o terror, o pânico e a ansiedade. Toda pessoa quando se encontra nesse estado emocional busca alívio de alguma forma, afinal isso é extremamente desgastante psiquicamente e fisicamente também. É muito improvável que alguém possa subsistir muito tempo nesse estado hiper emocional estressante.

Pessoas que vivenciaram períodos longos nesse estado relataram que viveram um inferno mental ao ponto de pensarem em suicídio.

Bom… para sairmos desse estado de medo, pânico ou ansiedade profundas as pessoas podem recorrer aos estados adaptativos como o enfrentamento direto de tais traumas que servem de gatilhos psicóticos.

Outra forma de minimizar ou acabar com esse medo e ansiedade é revivendo tais traumas, obviamente que isso deve ser feito com o devido acompanhamento do seu psicólogo ou terapeuta.

Mas existe uma outra forma de “escapar” da psicose: que é passar por um surto psicótico. Parece loucura, né? Mas não. Por incrível que pareça, um surto psicótico não é a descida no mais profundo da desordem mental, mas sim uma reorganização ou reordenação do mundo experiencial da pessoa que mistura fato e ficção ou delírios com realidades de forma a tentar acabar com os sentimentos de pânico.

Um dos maiores e mais proeminentes psiquiatras do mundo é o italiano Silvano Arieti, uma autoridade na medicina da esquizofrenia, nos explica os passos psicogênicos que podem levar à loucura tanto uma pessoa como uma sociedade inteira.

Primeiro fator: É a fase do pânico. As pessoas nesse estado começam a perceber os lances da vida de forma bem diferente, ficando assustadas e confusas com tudo. E como consequência não conseguem explicar o que ocorre em suas mentes nem o que está ocorrendo ao seu redor.

Segundo fator: São os insight psicóticos. A pessoa começa a juntar os flashes de memória junto com seus pensamentos de forma patológica, porém, de forma que dê ou traga à ela algum sentido sobre a realidade. Essa forma patológica de ver a realidade lhe permite explicar suas experiências anormais e é exatamente por isso que é chamado de INSIGHT, ou seja, DISCERNIMENTO, pois para essa pessoa conseguir ver algum significado nas relações de sua experiência torna-se um ganho e um alívio muito grande.

Porém, tais insight são psicóticos e são baseados em delírios e nas formas adaptativas que ajudam a promover a cura no modo como se relacionam com as ameaças que desengatilharam o pânico. Os delírios permitem que a pessoa em pânico escape do fluxo enorme de emoções negativas, mas a um custo também enorme de perder o contato com a realidade.

Ainda segundo o Dr. Silvano Arieti, um surto psicótico pode ser visto como uma forma anormal de se lidar com o estado de extrema ansiedade.

Mas o que tudo isso tem a ver com o Brasil e com o mundo no qual vivemos?

Tem a ver que, se tudo isso que foi explicado acima, sobre esses sentimentos de pânico liberarem uma torrente de emoções negativas em uma pessoa ou numa nação inteira composta por pessoas fracas e muito inseguras, isso poderá desencadear um surto psicótico num país inteiro. Então, uma psicose em massa pode ocorrer quando uma população é composta por homens e mulheres fracos, vulneráveis e ignorantes. Tal povo é conduzido facilmente a um estado de pânico por ameaças reais, imaginárias ou fabricadas pela mídia ou pelo tirano de um Estado totalitário.

Os surtos de loucura e de delírios podem tomar várias formas quando se encontram numa psicose em massa. Tais aspectos se diferenciam em cada país de acordo com sua história e cultura quando se encontram nesse estado.

Segundo o professor Dr. Arthur Vers Luís, do departamento de estudos religiosos da faculdade de artes e letras da Universidade de Michigan, EUA, diz que o totalitarismo é:

“um fenômeno moderno do poder estatal centralizado junto com a obliteração dos direitos humanos individuais em um estado totalizado. Existem os que estão no poder e existem as massas objetificadas e vitimizadas. Numa sociedade totalitária a população é dividida em dois grupos: os governantes e os governados. E os dois grupos passam por transformações patológicas. Os governantes são elevados ao status de deuses e o resto das massas são transformadas em indivíduos dependentes desses governantes doentes. Portanto, essa massa assume um status psicologicamente regredido e infantil”.

Desde de 1994 até 2016 o Brasil viveu três governos socialista/comunista que empurraram a Janela de Overton do Brasil para uma ditadura totalitária nos moldes venezuelano/cubano. Através de diversos programas de assistencialismos financeiros e programas de “inclusão” em universidades.

O Brasil educou seu povo para ser DEPENDENTE do governo e não para ser um povo orgulhoso de seu trabalho, de sua inteligência e de sua cultura. Educou para receber e contar com os incentivos cada vez mais fortes à vitimização de pseudo minorias raciais, étnicas, sexuais, econômicas e culturais fazendo com que todos esses indivíduos cultivassem o sentimento de autocomiseração e autopiedade que chega a ser a marca da derrota psicológica de cada um desses grupos divididos e subdivididos pela esquerda totalitária do Brasil.

Tudo o que vivemos no nosso país é uma consequência de toda uma preparação mental e cultural que o Brasil vivenciou ao longo desse período de 1994-2016.

Mas e se o Brasil “fraquejar” nesse atual momento político pelo qual estamos a passar?

Quais seriam os efeitos mentais e psicoemocionais caso o Brasil afundasse de vez nesse “arcabouço” ideológico luciferino do totalitarismo comunista?

Responderei na parte 3 ao continuar esse artigo sobre A Psicose Brasileira.

Brasil, acorde!!!      

João Carvalho (Colunista) – Economista pós graduado em gestão empresarial pelo CEFET-RJ e Jornalista (0013491/DF)
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