Colunistas A igreja lavou as mãos para a política?

A igreja lavou as mãos para a política?

"Não fomos chamados para implantar o Reino de Deus na terra, ensinar e gerar discípulos nas nações, não é essa a oração do Pai Nosso?", questiona Kharyna Accioli em novo artigo

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Por anos oramos para que Deus nos desse uma nova janela de oportunidade, que todas as mazelas da esquerda viessem à tona e que esse espírito de corrupção aliado a toda agenda contrária à nossa fosse desmantelada. Sim, fomos ouvidos. Iniciou-se um novo governo que luta dia após dia contra o establishment e como a Igreja tem e posicionando?

Confesso que me frustrei, sonhei que veríamos uma Igreja atuante no cenário de transformação do Brasil, não apenas orando pelas lideranças, mas, trazendo as discussões e ensino sobre política para dentro das igrejas, estimulando a leitura e, fazendo uma análise crítica mais profunda de como anular o aparelhamento e a dominação esquerdista nas artes, na cultura e na educação por exemplo mas não, o que vi me pareceu um estilo mais moderno de lavar as mãos, assim como Pilatos no julgamento de Jesus, como não fosse mais problema nosso. Fizemos nossa parte, tiramos o PT.

Parto da premissa que o mundo físico é o espelho do espiritual, e analisando sob essa ótica, diante de tudo que estamos vivendo, parece que falhamos, que fomos anestesiados e paralisados, não percebemos que o versículo decorado de Efésios 6.12 “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais”, já não é mais uma verdade e deixamos de pratica-lo, de lutar pelo Brasil.

Nesses quase 3 meses de pandemia, o que presenciei foi boa parte do alto clero gospel disputar audiência em lives, alguns horários passaram a ser nobres nas redes sociais, os assuntos eram os mais variados e poucos, muito poucos estavam discutindo o que Deus estava mostrando, qual o direcionamento do céu diante de toda a crise não sanitária, mais moral que estamos passando como Igreja, aqui eu pontuo como Corpo de Cristo e para onde iremos, qual a direção, pois é fato que, diante de toda essa desordem, voltar ao antigo normal, já não é aceitável, foi reprovado por Deus.

E agora que nos últimos 30 dias, a crise política se acentuou, Judiciário e Legislativo disputando o protagonismo com alternância de poder, parece a velha política do café com leite de volta, enquanto que, a população sofre, amargando uma crise financeira comitantemente com a supressão dos seus direitos básicos constitucionais, vimos, prisões arbitrárias em todo o país, chegamos no ápice de que portar a bandeira brasileira é uma afronta aos inimigos do Presidente e que atos democráticos são os que usam de violência e por onde passam deixam rastro de destruição e com esse propósito as aglomerações são bem vindas e contam com o apoio da extrema imprensa.

E quem nesse cenário deveria apontar um norte, uma direção com perspectivas futuras vindas do céu, escolheu o silêncio sepulcral, alguns líderes preferiram o discurso de fuga, Jesus está voltando esse ano e os sinais escatológicos apontam para isso, outros adotaram a bandeira do ensino, não que seja contra o ensino, ao contrário, a questão é, esse é o tempo? Há aqueles que quando questionados sobre as crises políticas disseram nosso reino não é daqui vamos aguardar o desenrolar de tudo isso.

Sim senhores, me assustou, ora, não fomos chamados para implantar o Reino de Deus na terra, ensinar e gerar discípulos nas nações, não é essa a oração do Pai Nosso?

E como faremos se não dominamos, reinamos, lideramos e influenciamos as áreas da política, artes e educação pelo menos, criaram uma fortaleza mental que religião e política não se misturam e muitos que possuem o papel de que conduzir o rebanho absorveram por anos essa dicotomia nefasta, produzindo alienados ávidos para irem ao céu e poucos decidindo viver o céu na terra.

O que precisamos mesmo é de uma boa dose de coragem e ousadia a fim de gerar por exemplo, novos John Wesley, Jonathan Edwardas, Jorge Muller, George Whitefild, William Carey David Brainerd, David Linvinsgstone, Hudson Taylor, Jonh Paton e etc, foram homens que influenciaram nações, nações essas que enfrentaram tempos de prosperidade com transformações na cultura, economia e política porque entenderam o que de fato é praticar Éfesios 6.12.

Levantem Acabes! A janela está aberta, depende de nós o Reino que nossas gerações futuras viverão no Brasil, essa é a herança!

Kharyna Accioli (Colunista)
Pastora, Leader Coach e Analista Comportamental

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