Atualmente, grande parte da comunidade LGBT acredita que necessariamente, precisam se posicionar favoráveis as ideologias socialistas pelo discurso de “defesa de minorias”. Mas quando foi que as ideologias que perseguiam os homossexuais, passaram a se apropriar dessa bandeira?
Historicamente, as ações comunistas e socialistas comprovam que essa narrativa, não condiz com tudo que essa ideologia fez na prática e não podemos simplesmente crer que mandar homossexuais para campos de concentração, torturá-los e/ou matá-los foi apenas um pequeno erro, passível de perdão e esquecimento.
Líderes e ídolos exaltados pela esquerda, tais como Josef Stalin, Mao Tsé-Tung, Ernesto Che Guevara, Fidel Castro, dentre inúmeros outros, consideravam a homossexualidade como uma deturpação moral, um desvio de caráter gerado pelo pensamento burguês e fascista, resultado da cultura abominável capitalista.
Em 1934, no artigo “Humanismo Proletário”, o comunista Máximo Gorki afirmou:
“Na Alemanha já existe um lema que diz: ’Erradicando os homossexuais, desaparece o fascismo.’”
Autores de esquerda, como os teóricos da Escola de Frankfurt, Erich Fromm, Theodor Adorno e Max Horkheimer e, posteriormente Jean Paul Sartre (amante da feminista Simone de Beauvoir) e Jacques Lacan, propuseram teorias psicossexuais vinculando o fascismo à homossexualidade.
Em 1917, a homossexualidade foi descriminalizada na URSS. Apenas 17 anos depois, em 1934 foi aprovado no Código Penal Soviético uma lei que penalizava a homossexualidade novamente, o governo era liderado pelo ditador socialista Josef Stalin, ocorriam perseguições e os homossexuais eram conduzidos para os Gulags (campos de concentração soviéticos). Os comunistas viam as minorias sexuais como improdutivas. Homossexuais foram forçados a aderir a programas de “reeducação” que envolviam trabalhos forçados, terapia de conversão com drogas psicotrópicas e confinamento em hospitais psiquiátricos.
No livro “Retour de I’URSS”, André Gide, escritor homossexual, ganhador do prêmio Nobel de literatura em 1947 e ex-comunista, denunciou os crimes do ditador Josef Stalin contra os homossexuais.
Apenas em 1991 com o fim do regime socialista, que as leis anti-homossexuais foram abolidas.
O artigo 121 (que penalizava a homossexualidade) foi abolido em 1993 pelo primeiro presidente Russo, pós URSS – Boris Yeltsin.
Até os dias de hoje a homossexualidade na Rússia é vista como doença.
Apesar disso, artistas e influenciadores da atualidade, bem como defensores das políticas stalinistas, levantam bandeiras de minorias, ao tempo em que exaltam ditadores que perseguiram e mataram milhares de homossexuais.
Em 1959, através da Revolução Cubana, o socialismo tomou o poder em Cuba na liderança de Fidel Castro, o regime socialista perdura até os dias de hoje.
Em 1961 aconteceu em Cuba a famosa noite dos “Três Ps”, onde uma série de batidas policiais foi ordenada pelas autoridades comunistas do Ministério do interior de Cuba, nessa batida, milhares de pessoas foram presas para realizar um “ato de higiene revolucionária”, os “3 Ps” se referiam aos Pássaros – nome utilizado para denominar os homossexuais, as prostitutas e os proxenetas – cafetões.
Nas décadas de 1960 e 1970 homossexuais eram enviados para campos de concentração e obrigados a trabalhar de forma desumana, eram exonerados de cargos públicos, presos e fuzilados.
Nas entradas das UMAPs (campos de concentração cubanos) uma placa dizia: “El trabajo los hará hombres”, em tradução: “O trabalho lhes fará homens.”
Jorge Ronet, Héctor Santiago e Heberto Padilla, ex-internos do regime mencionaram que os homossexuais eram submetidos a realização de experimentos, recebendo choques elétricos ou de insulina, quando expostos a imagens de homens nús e recebendo comida quando expostos a filmes de sexo heterossexuais.
Parece irônico quando vemos defensores das políticas “paz e amor”, vestindo uma camiseta do guerrilheiro terrorista Che Guevara, alguém que disse:
“Um revolucionário deve se tornar uma máquina de matar, movida apenas pelo ódio.”
Che Guevara acreditava na “cura gay”, mas não a cura defendida recentemente por médicos e psicólogos, a “cura do Che” era baseada em tortura com as mais variadas práticas revolucionárias, curiosamente essa figura contraditória que era contra o capitalismo, ao enriquecer através da ditadura Cubana, escolheu a mais grandiosa mansão de Cuba para morar.
Ele considerava que homossexuais eram “pervertidos sexuais” e junto a Castro, acreditavam que a homossexualidade era um tipo de decadência burguesa.
Em ocasião em que Che Guevara viajou para Argélia e visitou a embaixada cubana local, ao olhar os livros da estante se deparou com o Teatro Completo de Virgilio Piñera (escritor gay perseguido em Cuba) e disse:
“Como é que você pode ter o livro dessa bicha na embaixada?” E atirou o livro pela parede. (INFANTE, 1996, p.341).
115 mil, esse é número estimado de mortes em decorrência da ditadura cubana, ela é, inclusive, tida como a ditadura mais letal das Américas, dentre os assassinados pelo regime, grande parte eram homossexuais.
A ditadura cubana, responsável por tantas mortes é exaltada por políticos como Dilma Roussef e Luiz Inácio Lula da Silva, que negam a realidade da devastação do país e espelham suas políticas “democráticas” nas do ditador sanguinário.
Em 1949 com a fundação da República Popular da China, a prática homossexual se tornou ilegal, o regime socialista passou a perseguir homossexuais como nunca na história do país, sob o comando do ditador comunista Mao Tsé-Tung mais de 100 milhões de pessoas foram assassinadas.
A homossexualidade era considerada, como uma “perversão capitalista” que precisava ser eliminada para garantir o sucesso da libertação dos camponeses operários. Suspeitos de serem homossexuais eram sujeitados a prisão, ao ostracismo, ao casamento compulsório, a castração forçada e a execução.
Em 1997 as relações homossexuais passaram a não serem tratadas como crime, em 2001 não seria mais considerada doença mental. No entanto, a censura do governo proíbe referências à homossexualidade.
Desde 2001, ONGs que auxiliam pessoas portadoras de AIDS sofrem perseguição e são forçadas a fecharem as portas. Em Henan, jovens que criaram um orfanato para soropositivos foram perseguidos e presos. As autoridades chinesas já fecharam websites que oferecem informações para gays e, em 2005, através de uma ação policial, impediram a realização de um festival cultural gay e lésbico em Pequim.
Recentemente o candidato à presidência, Lula elogiou e disse se espelhar no modelo de governo chinês.
Em 1950 estourou a Guerra da Coréia, o país foi dividido em lado Norte com sistema político socialista e apoio da URSS e o lado Sul, com sistema político democrático e economia capitalista, apoiado pelos EUA. O lado Norte passou a limitar as liberdades individuais considerando o coletivismo mais importante, a homossexualidade foi proibida, até os dias de hoje não se tem notícias de homossexuais na Coréia do Norte, refugiados norte coreanos dizem que a população sequer entende o conceito da homossexualidade.
Em 2013 o partido de esquerda PCdoB divulgou em seu site oficial uma carta em apoio à Coreia do Norte. Segundo o partido, o documento foi assinado ainda pelo PT, PSB e 16 movimentos sociais e meios de comunicação de esquerda.
A mensagem de solidariedade do PCdoB garante à Coreia do Norte “apoio total, irrestrito e absoluto” contra o que chamam de “imperialismo belicista”.
Segundo o PCdoB, a carta também é assinada por grupos como MST, UNE, CUT, entre outros, posteriormente o PT e o PSB negaram terem assinado o documento.
Curiosamente os primeiros países a defenderem a igualdade e os direitos homossexuais foram os mais libertários, diversos grupos defensores dos direitos gays surgiram em países ocidentais como Inglaterra, França, Alemanha, Holanda, Estados Unidos e nos países escandinavos.
A realidade é que nenhuma ditadura totalitária beneficiou minorias no decorrer dos anos, o fortalecimento dos direitos naturais como a vida e liberdade foram o que garantiram melhor qualidade de vida e igualdade. Todos os regimes autoritários que dividem a sociedade em classes terminam em opressão.
Cabe a cada indivíduo analisar os fatos históricos e determinar se as ideologias que fingem lhes acolher, de fato o fazem, ou se tomaram essas bandeiras para si com o intuito de colocar em prática uma das estratégias mais antigas do totalitarismo: Dividir, para conquistar.
Atualmente no Brasil um número bastante expressivo de LGBT’s começa a rechaçar as pautas de esquerda e se identificar com pautas mais libertárias e conservadoras, um sinal importante de que cada dia mais pessoas começam a entender que as narrativas são desmontadas quando observamos a realidade dos fatos.
O socialismo, “trocou de roupa”, mas continua com as mesmas características ao ser finalmente implementado, você abrirá as portas da sua casa para alguém que é amigo íntimo e/ou compactua com os maiores genocidas da história do mundo?
“Não dá para trazer o regime cubano, colocar num navio e determinar socialismo à la cubana, ou trazer o soviético de avião e jogar aqui, o socialismo no Brasil será demorado, penoso e nos moldes em que a cabeça do povo brasileiro estiver preparada para implantar. Para implantar esse socialismo, demoraremos 30, 40, 50 anos num país de tantas coisas como o Brasil, por isso, ninguém precisa ter tanto medo, porque não vai acontecer imediatamente, precisamos plantar agora, para colher daqui alguns anos, é nisso que eu aposto e é para isso que eu trabalho.”
(Lula, em entrevista dada em 1987 – a exatos 35 anos atrás).
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Tay Pellegrini, esposa, mãe e empresária. Atua no setor jurídico e por longos anos foi da área farmacêutica. Conservadora, cristã, patriota, pró-vida, à favor da liberdade! Sonha em contribuir com a restauração dos valores e da cultura perdida nas últimas décadas.
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