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A Esquerda e a Cultura da Morte: será que o assassino será punido?

"O assassinato de um bebê no Brasil e o avanço do aborto no França, ambos defendidos por socialistas e seus aliados, nos lembra como a esquerda é a fonte da cultura da morte", destaca Henrique Guilherme em novo artigo

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Você, por acaso, conhece alguém que nasceu prematuro? Conhece alguém que nasceu com seis, sete meses de gestação e que continua vivo nos dias de hoje? Essa pessoa, em algum momento, foi um bebê bem vivo e com todos os direitos que qualquer pessoa deve ter naquele momento da vida dela, mesmo com apenas seis, sete meses de gestação. Então, o que ocorreu no Brasil no dia 16 de agosto foi mais ou menos como se pegassem aquele seu conhecido quando acabou de sair da barriga e matá-lo. A única diferença eram alguns centímetros: um estava fora da barriga da mãe e outro estava dentro, nada mais que isso.

E não se engane, o que ocorreu foi, de fato, um assassinato, um homicídio, com confissão e tudo. O próprio assassino que realizou o procedimento, o médico Olímpio Barbosa de Moraes Filho, disse em uma entrevista:

“Lá, por volta das 17h, foi aplicada a droga que induz o óbito fetal para não haver prolongamento do sofrimento. É uma injeção. Depois é aplicada a medicação de indução para a expulsão do feto, que é comprimido. O passo seguinte é a curetagem com anestesia”.

Veja bem, o próprio executor reconhece que o procedimento envolve a administração de uma droga que provoca o óbito do bebê. Oras, se é necessário provocar a morte de alguém, deve ser por que o sujeito está vivo, não é mesmo? Com cinco meses e meio, o bebê consegue sobreviver fora da barriga da mãe com os cuidados necessários. De fato, o recorde de nascimento prematuro pertence a uma garota chamada Lyla Stensrud.

Lyla Stensrud nasceu com apenas 21 semanas de gestação.

Existem vários outros casos de crianças que, como Lyla, nasceram em uma etapa da gestação anterior ao bebê assassinado por Olímpio Filho. O que estou tentando dizer é que o bebê que ele matou tinha mais idade do que a garota acima e várias outras crianças que hoje estão bem vivas. E é exatamente por isso que o aborto realizado necessariamente envolveu um assassinato. Tecnicamente, o feto não precisaria ser morto para ser expelido, mas imagine o problema jurídico que o assassino teria se o bebê fosse tirado da barriga da mãe com vida?

Esse absurdo ocorreu no Brasil poucos dias depois da Emenda nº 524, proposta por grupos socialistas e de esquerda, ser aprovada em uma das casas do congresso francês. A emenda propõe alterar o artigo 20º da Lei de Bioética da França para permitir o aborto em qualquer etapa da gestação (ou seja, até os nove meses ou enquanto o bebê estiver na barriga) em casos de estresse psicossociais para a gestante. Ou seja, qualquer parecer psicológico de alteração de humor poderá ser aceito como justificativa para matar um bebê inocente, apenas por causa de sua localização e do temperamento da sua mãe.

Link para a emenda

O pior de tudo é que, nos dois casos, a esquerda montou uma torcida organizada para torcer pela morte. Tanto aqui no Brasil quanto na França, amplos setores da esquerda se uniram para justificar o injustificável: que dependendo do ponto de vista, o assassinato de um bebê é a solução para certos tipos de problema. Como uma seita buscando um sacrifício, socialistas, feministas, comunistas e até as zonas mais moderadas da esquerda, se organizaram para fazer listas de mensagem, artigos de jornal e manifestações para que ficasse mais fácil matar crianças inocentes.

É por isso que podemos falar de uma cultura da morte promovida pela esquerda. Até mesmo pessoas que nasceram prematuras em dias próximos ao aborto praticado no dia 16 passaram a defender que há motivos para matar um bebê na mesmíssima situação, apenas porque já tinham saído do útero de suas mães. Ou mesmo pessoas com parentes que nasceram em condições parecidas, que pegaram em suas próprias mãos aquele bebê vivo, respirando, frágil e inocente, colocaram na cabeça que há motivos para matar uma criança exatamente naquela mesma condição, só porque ninguém está vendo.

E com sua cultura de morte, a esquerda busca manter essas e outras informações escondidas para facilitar a adesão de pessoas comuns às suas ideias. Para facilitar o assassinato do bebê no caso brasileiro, amplos setores progressistas buscaram esconder que o próprio Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (HUCAM), no Espírito Santo, declarou que se amparou em normas técnicas para não realizar o procedimento. Basicamente, a diretoria do hospital informou que segue um protocolo que diz que o aborto não pode ser realizado caso o bebê já tenha atingido 22 semanas ou 500 gramas. No caso, o bebê já tinha 22 semanas e 4 dias e 537 gramas.

Vários bebês nasceram com menos tempo, ou menos peso, que o bebê assassinado no dia 16. Por exemplo, em dezembro de 2018, nasceu em San Diego um bebê com 23 semanas e apenas 453 gramas que continua vivo e bem até hoje. Uma menina nasceu nas mesmas condições em 11 de julho de 2018 em Nova Iorque, com menos de seis meses e o mesmo peso. E a própria Lyla Stensrud, de quem falamos mais acima, nasceu com apenas 410 gramas e continua viva e saudável.

A realidade é que se todos esses bebês estavam fora da barriga em um estágio de desenvolvimento anterior à criança do Espírito Santo, podemos afirmar sem sombra de dúvida que o sujeito que Olímpio Filho matou no dia 16 era, de fato, uma pessoa e o que aconteceu foi um assassinato. Toda a narrativa subjacente ao que ocorreu é apenas uma tentativa de justificar o assassinato. Claro que a menina de 10 anos não tem culpa nenhuma do que ocorreu e a melhor resposta em relação à sua situação foi feita pelo jornalista Oswaldo Eustáquio, que entrou com uma ação para tirar a menina da guarda de sua avó, que em nenhum momento se mobilizou para defendê-la ao longo dos quatro anos que ela era abusada por familiares.

É interessante que esses mesmos grupos são os que defendem estupradores e pedófilos contra penas mais rigorosas que evitariam casos como o que ocorreu. São os mesmos sujeitos que impedem a todo custo leis que provocam perdas efetivas nas funções desse tipo de criminoso. Por exemplo, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL/SP) apresentou recentemente uma proposta de lei (PL nº 4.233/2020) que pune estupradores com castração química. Note que os mesmos grupos que se mobilizaram para que se matasse o bebê capixaba são os mesmos que deixaram o mesmo projeto caducar quando apresentado pelo presidente Jair Bolsonaro, na época em que era deputado federal.

Outro fato interessante é que o sujeito que estuprou a menina cumpria pena por tráfico de drogas e estava em regime semiaberto, benefício defendido pela esquerda e condenado pela direita. A cultura da morte pregada pela esquerda cria esse tipo de situação: eles criam partidos e financiam candidatos que irão defender penas cada vez menores para todo tipo de bandido; eles propagam narrativas que tentam justificar os crimes cometidos por pessoas ruins, dizendo que são apenas “vítimas da sociedade” e coletivizando a culpa dos seus crimes, e; quando um desses cretinos usa dessa estrutura leniente para cometer um crime grotesco como o que ocorreu, eles preferem defender o sacrifício de um bebê do que revisar seus valores e reconhecer que estão errados.

E você, o que pensa sobre isso? Conhece alguém que nasceu com menos de sete meses? Concorda que o que ocorreu no dia 16 de agosto foi um assassinato? Deixe seu comentário e até o próximo artigo.

Henrique Guilherme (Colunista) É escritor e apresenta o programa O Patriota: A Voz da Resistência. Ele é economista, mestre em Administração Pública e hipnoterapeuta. Também é pós-graduado em Administração de Empresas, Biotecnologia, Matemática e História Militar. Guilherme é geek, patriota, de direita e, principalmente, cristão. Ele dedica sua vida a derrotar as forças do mal e criou a série de livros Guia do Patriota para ajudar todos aqueles que buscam fazer o mesmo.

E-mail:henrique.guilherme@relevante.news

Henrique Guilherme
É escritor e apresenta o programa O Patriota: A Voz da Resistência. Ele é economista, mestre em Administração Pública e hipnoterapeuta. Também é pós-graduado em Administração de Empresas, Biotecnologia, Matemática e História Militar. Guilherme é geek, patriota, de direita e, principalmente, cristão. Ele dedica sua vida a derrotar as forças do mal e criou a série de livros Guia do Patriota para ajudar todos aqueles que buscam fazer o mesmo.

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